Acceso usuarios
Silvia Lago Martínez, Romina Gala, Flavia Samaniego
La aceleración del proceso de digitalización en las universidades durante la pandemia dio lugar a la reconfiguración de las prácticas educativas, nuevos lenguajes y formas de distribución de la información y el conocimiento en la hibridación de plataformas digitales. Este artículo presenta resultados de una investigación desarrollada en la pospandemia, que recupera las experiencias de docentes y estudiantes de la Universidad de Buenos Aires (UBA) durante el aislamiento social y las coloca en diálogo con la vuelta a la presencialidad. El objetivo es identificar y comprender los sentidos atribuidos por docentes y estudiantes a sus prácticas educativas, con énfasis en la sociabilidad y los lazos afectivos desarrollados en las plataformas. Metodológicamente, analizamos un corpus empírico construido a partir de técnicas cualitativas: entrevistas en profundidad a docentes universitarios y grupos focales de estudiantes. Concluimos que, tanto docentes como estudiantes, revalorizan la modalidad presencial, aunque aprecian el aprendizaje en los entornos virtuales y la posibilidad de tener clases híbridas, al tiempo que se observa que la matriz educativa clásica sigue siendo hegemónica en nuestra universidad. Con todo, el debate sobre el futuro de la universidad y sus desafíos está presente en la comunidad educativa en la búsqueda de reconocerse como constructora de una universidad en transformación.
The acceleration of the digitalization process in universities during the pandemic led to the reconfiguration of educational practices, new languages, and ways of distributing information and knowledge in the hybridization of digital platforms. This article presents the results of research developed in the post-pandemic period, which recovers the experiences of teachers and students of the Universidad de Buenos Aires (UBA) during the social isolation and places them in dialogue with the return to face-to-face interaction. The objective is to identify and understand the meanings teachers and students attribute to their educational practices, emphasizing sociability and affective bonds developed on the platforms. Methodologically, we analyze an empirical corpus built from qualitative techniques: in-depth interviews with university teachers and focus groups of students. We conclude that both teachers and students revalue the face-to-face modality, although they appreciate learning in virtual environments and the possibility of having hybrid classes. However, it is observed that the classical educational matrix continues to be hegemonic in our university. All in all, the debate on the university's future and challenges is present in the educational community as it seeks to recognize itself as the builder of a university in transformation.
A aceleração do processo de digitalização nas universidades durante a pandemia deu lugar à reconfiguração das práticas educativas, novas linguagens e formas de distribuição de informações e conhecimentos na hibridação de plataformas digitais. Esta matéria apresenta resultados de uma pesquisa desenvolvida na pós-pandemia, que recupera as experiências de professores e estudantes da Universidade de Buenos Aires (UBA) durante o isolamento social e as coloca em diálogo com a volta à presencialidade. O objetivo é identificar e compreender os sentidos atribuídos por professores e estudantes a suas práticas educativas, focando na sociabilidade e nos laços afetivos desenvolvidos nas plataformas. Metodologicamente, analisamos um corpus empírico construído a partir de técnicas qualitativas: entrevistas em profundidade a professores universitários e grupos focais de estudantes. Concluímos que tanto professores como estudantes revalorizam a modalidade presencial, embora apreciem a aprendizagem nos ambientes virtuais e a possibilidade de ter aulas híbridas, ao mesmo tempo que observamos que a matriz educativa clássica continua sendo hegemônica na nossa universidade. No entanto, o debate sobre o futuro da universidade e seus desafios está presente na comunidade educativa na busca de se reconhecer como construtora de uma universidade em transformação.
