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Sergio Rottenschweiler
El artículo se centra en la historia y las actuales condiciones institucionales del seguro de desempleo en la Argentina y plantea el problema de las razones de la baja cobertura y la baja capacidad de protección de los trabajadores contra ese riesgo. Los autores proponen relacionar las principales cosmovisiones sobre el trabajo, el empleo y el bienestar con distintos tipos de políticas posibles y para ello analizan investigaciones históricas previas e información estadística de las últimas dos décadas y llegan a la conclusión de que el seguro de desempleo, que fue creado en la Argentina en 1991, ha sido utilizado por los economistas y políticos neoliberales y el sector empresario como medio de desregulación laboral;
en consecuencia, el sector sindical tiende a rechazar esa política. Partiendo de esta visión general, identifican dos grandes períodos durante el siglo 21 (2002-2015 y 2016-2023) y analizan los contenidos y posibles resultados de la reforma laboral presentada por el Presidente Javier Milei.
The article focuses on history and current institucional conditions of unemployment insurance in Argentina and puts the question about the origin of its low coverage and low capacity of protecting workers against this social risk. The authors relate the most important cosmovisions about work, labor and quality of life with types of policies. They analyse previous historical researches and statistical information from the last twenty years and they conclude that unemployment insurance, which has been created in Argentina in 1991, has been used by (neo)liberal economists and politicians and businessmen as means of labour deregulation; in consequence, the unions reject that policy. Starting from this overview, they identify two main periods during 21st century (2002-2015 and 2016-2023) and they analyse the contents and possible results from the labour reform presented by President Javier Milei.
O presente artigo aborda a história e as condições institucionais atuais do seguro-desemprego na Argentina e levanta a questão das razões da baixa cobertura e da pouca capacidade de proteger os trabalhadores contra esse risco. Os autores propõem relacionar as principais visões de mundo sobre trabalho, emprego e bem-estar com diferentes tipos de políticas possíveis, analisando pesquisas históricas anteriores e informações estatísticas das últimas duas décadas, e chegam à conclusão de que o seguro-desemprego, criado na Argentina em 1991, tem sido usado por economistas e políticos neoliberais e pelo setor empresarial como um meio de desregulamentação do trabalho;
conseqüentemente, o setor sindical tende a rejeitar essa política. A partir deste panorama, identificamse dois grandes períodos do século XXI (2002-2015 e 2016-2023) e analisam-se os conteúdos e os possíveis resultados da reforma laboral apresentada pelo Presidente Javier Milei.
