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Sandra Burchi
El artículo propone una interpretación de los cambios que ocurren con respecto al uso del tiempo y las tecnologías durante la experiencia del encierro, y se centra en particular en el impacto de la experiencia del trabajo doméstico. Los resultados de una encuesta realizada durante la pandemia forman la base de este análisis. La hipótesis es que la práctica del trabajo a domicilio vista desde la perspectiva de los modelos organizativos de los clientes temporales, genera la percepción de mayor precariedad. La posibilidad del trabajo en conexión, pues abrió nuevas posibilidades de autogestión, generó un exceso de trabajo organizativo y determinó nuevos estándares de eficiencia a los que los trabajadores individuales debieron adaptarse, encontrando dificultades y adaptaciones ya conocidas en los ámbitos híbridos y precarios. del mundo del trabajo.
The article proposes a reading of the changes that occurred with regard to the use of time and technologies during the experience of confinement, and focuses in particular on the impact of the experience of working from home. The results of a research conducted the period of the pandemic furnish the backdrop of this analysis. The hypothesis is that the practice of working from home, looked at from the perspective of time pat-terns organizational models, creates the perception of greater precariousness. The possibility of working in connection, if on the one hand it has opened up new potential for self-management, has led to a surplus of organizational work and determined new standards of efficiency to which individual workers have had to adapt by experiencing difficulties and adaptations already known in the circuits of precarious work.
O artigo propõe uma interpretação das mudanças que ocorrem no que diz respeito ao uso do tempo e das tecnologias durante a experiência de confinamento, e centra-se em particular no impacto da experiência do trabalho doméstico. Os resultados de uma pesquisa realizada durante a pandemia constituem a base desta análise. A hipótese é que a prática do trabalho remoto, vista sob a perspectiva dos modelos organizacionais dos clientes temporais, gera a percepção de maior precariedade. A possibilidade de trabalhar em conexão, pois abriu novas possibilidades de autogestão, gerou um excesso de trabalho organizacional e determinou novos padrões de eficiência aos quais os trabalhadores individuais tiveram que se adaptar, encontrando dificuldades e adaptações já conhecidas nas áreas híbridas e precárias do mundo do trabalho.
