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Desde 1991 el esquema de comercialización de granos y derivados de la Argentina pasó a ser totalmente privado y hoy sólo diez empresas, la mayoría extranjeras, concentran el 93% de las ventas. El estado nacional se limita a fiscalizar débilmente, desde afuera, el desarrollo de estas transacciones, que concentran el 45% de los ingresos de dólares por exportaciones. Este artículo señala los principales problemas de drenaje de divisas que habilita el actual sistema de comercialización, así como exponer algunas propuestas tendientes a revertir esta situación. Se pone de manifiesto además, que, al perder el control del comercio exterior de granos, el estado nacional perdió el conocimiento, el acceso a la información y los recursos humanos, para actuar en este campo, en beneficio de los intereses del país.
Desde 1991, a comercialização de grãos e derivados na Argentina tem sido totalmente privada e, atualmente, apenas dez empresas, em sua maioria estrangeiras, respondem por 93% das vendas. O Estado nacional limita-se a uma fraca supervisão externa do desenvolvimento dessas transações, que respondem por 45% das receitas em dólares provenientes das exportações. Este artigo aponta os principais problemas de drenagem de divisas propiciados pelo atual sistema de comercialização, além de delinear algumas propostas para reverter essa situação. Mostraremos também que, ao perder o controle do comércio exterior de grãos, o Estado nacional perdeu o conhecimento, o acesso à informação e os recursos humanos para atuar nessa área em prol dos interesses do país.
Since 1991, the commercialization scheme of grains and derivatives in Argentina has become totally private and today only ten companies, most of them foreign, concentrate 93% of the sales. The national government limits itself to weakly supervise, from the outside, the development of these transactions, which account for 45% of dollar revenues from exports. This article points out the main problems of foreign currency drainage enabled by the current commercialization system, as well as some proposals to reverse this situation. It also shows that, by losing control of the foreign trade of grains, the national government has lost the knowledge, the access to information and the human resources to act in this field for the benefit of the country's interests.
