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Argentina
A casi veinte años de la aparición en la agenda de políticas de ciencia y tecnología, las nanociencias y nanotecnologías han logrado constituir un nombre propio. Poseen programas, proyectos e institutos y carreras de grado y posgrados que le han permitido constituir un “ecosistema” y han logrado trascender diferentes gestiones. En este trabajo, se analiza su devenir, los mecanismos de financiamiento con los que se impulsó este campo y el impacto que tuvieron en su desarrollo las distintas políticas implementadas en los últimos 10 años. Como resultado se observa una cierta inconsistencia entre las políticas explícitas, representadas por el discurso y la relevancia otorgada al campo a nivel político, en el marco del complejo de CTI argentino y las políticas implícitas, expresadas en el financiamiento y alcance de los proyectos implementados. Se propone que este tipo de análisis sobre las dinámicas de un campo de conocimiento considerado estratégico a nivel estatal, debería tenerse en cuenta en términos de aprendizaje para el diseño de las políticas de Ciencia y tecnología que se implementan en el país.
Almost twenty years after appearing on the science and technology policy agenda, nanosciences and nanotechnologies have managed to establish a name of their own. They have programs, projects and institutes and undergraduate and postgraduate courses that have allowed them to constitute an “ecosystem” and have managed to transcend different administrations. In this work, its evolution, the financing mechanisms with which this field was promoted and the impact that the different policies implemented in the last 10 years had on its development are analyzed. As a result, a certain inconsistency is observed between the explicit policies represented by the discourse and the relevance given to the field at the political level, within the framework of the Argentine STI complex and the implicit policies, expressed in the financing and scope of the implemented projects. It is proposed that this type of analysis on the dynamics of a field of knowledge considered strategic at the state level should be taken into account in terms of learning for the design of science and technology policies that are implemented in the country.
Quase vinte anos depois de aparecer na agenda da política de ciência e tecnologia, as nanociências e nanotecnologias conseguiram estabelecer um nome próprio. Eles têm programas, projetos, institutos, cursos de graduação e de pós-graduação que lhes permitiram constituir um “ecossistema” e conseguiram transcender diferentes administrações. Neste trabalho, analisa-se a sua evolução, os mecanismos de financiamento com os quais essa área foi promovida e o impacto que as diferentes políticas implementadas nos últimos 10 anos tiveram no seu desenvolvimento. Como resultado, observa-se uma certa incoerência entre as políticas explícitas, representadas pelo discurso e a relevância dada ao campo no plano político, no marco do complexo argentino de CTI, e as políticas implícitas, expressas no financiamento e abrangência do projetos implementados. Propõe-se que esse tipo de análise da dinâmica de uma área do conhecimento considerada estratégica em nível estadual seja levada em consideração em termos de aprendizagem para o design das políticas de ciência e tecnologia que se implementam no país.
