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Rodrigo Robledo Maturana
El 2022 fue el año de la explosión de las inteligencias artificiales creadoras de imágenes a partir de un texto. Su avance exponencial se refleja en la aparición de nuevas funcionalidades, opciones creativas y el desarrollo de diferentes algoritmos que mejoran la calidad de estas imágenes. Podemos ver cómo las redes sociales se llenan de estas creaciones, entre arte y humor, pero, a lavez, también de detractores, como por ejemplo diseñadores que ven amenazado su trabajo por la posibilidad de que no sean considerados al momento de crear piezas gráficas. En este caso, la investigación tiene como objetivo descifrar cómo nos ven y representan a los latinoamericanos estas inteligencias artificiales, quienes hemos visto históricamente nuestra cultura caer enlo que Joaquín Barriendos llama la colonialidad del ver, un régimen visual que se basa en la inferiorización y separación entre el sujeto observador y el sujeto observado. Además, este trabajo de investigación está articulado a una práctica artística, relacionada con los mismos resultados obtenidos de diferentes tipos de inteligencias artificiales y los cuerpos racializados latinoamericanos. De ahí que este texto pueda ser visto, también, como una bitácora de un proceso creativo.
2022 was the year of the explosion of the artificial intelligences that create images from texts. Its exponential progress was reflected in the appearance of new functionalities and creative options and the development of different algorithms that improved the quality of these images. We can see how social networks are filled with these creations, between artistic and funny, but at the same time with retractors, such as designerswho see their work threatened by the possibility of no longer needing them for the creation of pieces of design. In this case, the research aims at how these artificial intelligences see us, how they represent us Latin Americans, who have historically seen our culture fall into what Joaquín Barriendos calls the coloniality of seeing, a visual regime that is based on the inferiorization and separation between the observing subject and the observed subject. In addition, this research work is articulated by an artistic practice, related to the same results obtained from different types of artificial intelligence and Latin American racialized bodies, so this text can also be seen as a log of a creative process.
O ano de 2022 foi o da explosão das inteligências artificiais, as quais criam imagens a partir de textos. O seu progresso de maneira exponencial se reflete no aparecimento de novas funcionalidades e opções criativas e no desenvolvimento de diferentes algoritmos os quais aperfeiçoam a qualidade destas imagens. Podemos ver como as redes sociais estão repletas dessas criações, entre artísticas e engraçadas, mas ao mesmo tempo retraidoras, como designers que viram seu trabalho ameaçado pela possibilidade de que não mais se necessite desses profissionais na hora de criar peças gráficas. Nesse caso, a pesquisa visa como essas inteligências artificiais nos veem, como nos representa, latino-americanos, que historicamente vimos sua cultura cair no que Joaquín Barriendos chama de colonialidade do ver, um regime visual que se baseia na inferiorização e separação entre o sujeito observador e o sujeito observado. Além disso, este trabalho de pesquisa é articulado por uma prática artística, relacionada aos mesmos resultados obtidos a partir de diferentes tipos de inteligência artificial e corpos racializados latino- americanos, de modo que este texto também pode ser visto como um registro de um processo criativo.
