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Carlos González Alemán, Eduardo Rodríguez Zidán
Este estudio tuvo dos propósitos: conocer las percepciones de los docentes de aula de la DGETP-UTU sobre los efectos de la movilidad geográfica en sus prácticas profesionales y analizar la normativa, funcionamiento y organización del sistema de “abono docente”. El diseño metodológico fue de tipo mixto (cual-cuan), de diseño secuencial, con clara predominancia cualitativa, con aportes cuantitativos y alcance exploratorio. En la primera fase se realizó un análisis cuantitativo descriptivo basado en dos fuentes de datos secundarios: el Censo Nacional Docente del año 2007 (ANEP, 2008) y el Censo Nacional Docente del año 2018 (ANEP, 2020), en dos soportes: informe y base de datos. En la segunda fase de profundización cualitativa se realizaron 18 entrevistas semiestructuradas a docentes de aula de la DGETP-UTU de instituciones de Canelones, Florida y San José. Además, se utilizó el análisis documental de 19 documentos de la legislación nacional y resoluciones de la ANEP sobre la política y financiamiento del transporte docente. En los hallazgos, se destaca que la política del “abono docente” de la ANEP data de 1971 e implica un presupuesto creciente. La “movilidad geográfica docente” no es homogénea en el país, así, 12 departamentos son emisores de docentes, en tanto que siete departamentos son receptores. Respecto a las percepciones docentes, las evidencias muestran que la “movilidad geográfica docente” tiene una incidencia negativa en las actividades de planificación, coordinación e inserción en la comunidad educativa. Para ellos, algunas estrategias de mitigación de la afectación serían: la asignación de trabajo basada en cargos docentes por un plazo mayor al de un año (tres años) y establecer criterios de “regionalización” en el sistema de ordenamiento docente y “elección de horas”.
This study serves two purposes: first, to know the perceptions of classroom teachers from the DGETP-UTU regarding the effects of geographic mobility on their professional practices, and second, to analyze the regulations, operation, and organization of the "teaching bonus" system. The methodological design adopts a mixed type (CUAL-quan), following a sequential design, with a predominant qualitative emphasis, supplemented by quantitative contributions and having an exploratory scope. In the first phase, a descriptive quantitative analysis was conducted based on two secondary data sources: the 2007 National Teacher Census (ANEP, 2008) and the 2018 National Teacher Census (ANEP, 2020), presented in both report and database formats. In the second phase of qualitative deepening, 18 semi-structured interviews were conducted with DGETP-UTU classroom teachers from Canelones, Florida, and San José institutions. Additionally, a documentary analysis was performed on nineteen documents comprising national legislation and ANEP resolutions related to the policy and financing of teacher transportation. The findings show that ANEP's "teaching allowance" policy dates back to 1971 and involves a growing budget. However, the "geographical mobility of teachers" is not homogeneous across the country, with twelve departments sending teachers and seven receiving them. Regarding teachers' perceptions, the evidence shows that "geographical teacher mobility" has a negative impact on planning, coordination, and insertion activities within the educational community. For them, some strategies to mitigate the impact would be the assignment of work based on teaching positions for a term longer than one year (three years) and the establishment of "regionalization" criteria in the system of teacher assignment and "choice of hours".
Este estudo teve dois objetivos: conhecer as percepções dos professores da DGETP-UTU sobre os efeitos da mobilidade geográfica em suas práticas profissionais e analisar os regulamentos, o funcionamento e a organização do sistema de "subsídio de ensino". O desenho metodológico foi misto (CUAL-quan), sequencial, com clara predominância qualitativa e contribuições quantitativas, e de escopo exploratório. Na primeira fase, foi realizada uma análise quantitativa descritiva com base em duas fontes de dados secundários: o Censo Nacional de Professores de 2007 (ANEP, 2008) e o Censo Nacional de Professores de 2018 (ANEP, 2020), em dois formatos: relatório e banco de dados. Na segunda fase da pesquisa qualitativa, foram realizadas 18 entrevistas semiestruturadas com professores de sala de aula do DGETP-UTU de instituições em Canelones, Florida e San José. Além disso, foi utilizada uma análise documental de 19 documentos de legislação nacional e resoluções da ANEP sobre a política e o financiamento do transporte de professores. Os resultados destacam que a política de bônus para profesores da ANEP data de 1971 e envolve um orçamento crescente. A “mobilidade geográfica dos professores” não é homogénea no país, pelo que 12 departamentos são emissores de professores, enquanto sete departamentos os recebem. Em relação às percepções dos professores, as evidências mostram que a "mobilidade geográfica de professores" tem um impacto negativo nas atividades de planejamento, coordenação e inserção na comunidade educacional. Para eles, algumas estratégias para mitigar o impacto seriam: a atribuição de trabalho com base em cargos de ensino por um período superior a um ano (3 anos) e o estabelecimento de critérios de "regionalização" no sistema de ordenação de professores e "escolha de horários".
