Hoy en día, el poder del discurso es incontestable. En el campo de la política y planificación lingüísticas (PPL), la política lingüística (PL) se ha conceptualizado de diversas maneras. Una conceptualización que ha cambiado el paradigma es considerar la PL como discurso. El poder discursivo de las políticas lingüísticas es bastante real, ya que puede ser cuestionado en los discursos oficiales del Estado sobre la lengua y cuestiones relacionadas con ella. Este artículo emplea el análisis crítico del discurso asistido por corpus para examinar los macrodiscursos de crisis, calidad, equidad, igualdad y cambio en la política lingüística de Marruecos. El estudio examina estos discursos y explora su uso "manipulador" en los textos de política oficial. Sostiene que estos macrodiscursos se utilizan estratégicamente para racionalizar la difusión y el fortalecimiento de las lenguas extranjeras en detrimento de las nacionales. En concreto, el análisis muestra que el discurso de crisis sirve como una poderosa estrategia para legitimar el cambio y crear un sentido de urgencia que a menudo deja de lado cuestiones cruciales sobre la naturaleza y los beneficiarios de los cambios propuestos. Además, el discurso de la calidad vincula la “calidad” educativa al dominio de lenguas extranjeras. Asimismo, se ha descubierto que los discursos de renovación y modernización se alinean sistemáticamente con la promoción de estas lenguas. Asimismo, la retórica de la equidad en la política lingüística parece justificar decisiones sesgadas que favorecen la enseñanza de lenguas extranjeras, con el riesgo de perpetuar y exacerbar las desigualdades educativas existentes. En consecuencia, este estudio implica que se debe prestar más atención a la intrincada dinámica de la política lingüística, especialmente a su poder discursivo, que podría potencialmente amplificar las disparidades en los sistemas educativos en lugar de eliminarlas.
Today, the power of discourse is incontestable. Within the field of language policy and planning (LPP), language policy (LP) has been conceptualized in various ways. One paradigm-shifting conceptualization is viewing LP as discourse. The discursive power of language policies is quite real as it can be contested in official state discourses about language and language-related issues. This paper employs corpus-assisted critical discourse analysis to examine the macro-discourses of crisis, quality, equity, equality, and change in Morocco’s language policy. The study scrutinizes these discourses and explores their “manipulative” use in official policy texts. It contends that these macro-discourses are strategically used to rationalize the spread and strengthening of foreign languages to the detriment of national ones. Specifically, the analysis shows that crisis discourse serves as a powerful strategy to legitimize change and create a sense of urgency that often sidelines crucial questions about the nature and beneficiaries of the proposed changes. Furthermore, the discourse of quality ties educational “quality” to the mastery of foreign languages. Likewise, renovation and modernization discourses are found to align systematically with the promotion of these languages. Also, the rhetoric of equity in language-in-education policy appears to justify biased decisions that favour foreign language instruction, risking the perpetuation and exacerbation of existing educational inequities. Consequently, this study implies that more attention should be paid to the intricate dynamics of language policy, especially its discursive power, which could potentially amplify disparities in education systems instead of eliminating them.
Hoje, o poder do discurso é incontestável. No campo da política e planejamento linguístico (LPP), a política linguística (LP) foi conceituada de várias maneiras. Uma conceituação que muda o paradigma é ver a LP como discurso. O poder discursivo das políticas linguísticas é bastante real, pois pode ser contestado em discursos oficiais do estado sobre a linguagem e questões relacionadas à linguagem. Este artigo emprega análise crítica do discurso assistida por corpus para examinar os macrodiscursos de crise, qualidade, equidade, igualdade e mudança na política linguística do Marrocos. O estudo examina esses discursos e explora seu uso "manipulador" em textos de política oficial. Ele argumenta que esses macrodiscursos são usados estrategicamente para racionalizar a disseminação e o fortalecimento de línguas estrangeiras em detrimento das nacionais. Especificamente, a análise mostra que o discurso de crise serve como uma estratégia poderosa para legitimar a mudança e criar um senso de urgência que frequentemente marginaliza questões cruciais sobre a natureza e os beneficiários das mudanças propostas. Além disso, o discurso de qualidade vincula a “qualidade” educacional ao domínio de línguas estrangeiras. Da mesma forma, os discursos de renovação e modernização são encontrados alinhados sistematicamente com a promoção dessas línguas. Além disso, a retórica da equidade na política linguística parece justificar decisões tendenciosas que favorecem o ensino de línguas estrangeiras, arriscando a perpetuação e a exacerbação das desigualdades educacionais existentes. Consequentemente, este estudo implica que mais atenção deve ser dada à dinâmica intrincada da política linguística, especialmente seu poder discursivo, que poderia potencialmente amplificar as disparidades nos sistemas educacionais em vez de eliminá-las.