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José Augusto Bagatini
, José Augusto Chaves Guimarães
Como resultado de su inclusión en la economía digital, los individuos se ven incentivados a utilizar soluciones informáticas conectadas a Internet para realizar actividades cotidianas, lo que resulta en la creación de un extenso y detallado rastro de datos sobre sí mismos. Para hacer frente a este problema, la alfabetización en privacidad se destaca como una herramienta que debe ponerse a disposición de la sociedad para promover el desarrollo de habilidades que puedan subsidiar acciones individuales y colectivas para preservar derechos como la privacidad, la protección de datos, el derecho a ser olvidado y la autodeterminación informativa. De esta forma, analizamos cómo el tema de la alfabetización en privacidad ha sido abordado en la literatura internacional de ciencias de la información, a través de la exploración de publicaciones indexadas en las bases de datos Scopus, Web of Science y LISA, resultando en un corpus de 23 artículos diferentes. Metodológicamente, se aplicó el análisis de dominio en los enfoques epistemológico y bibliométrico. De esta manera, fue posible ofrecer una visión histórico-conceptual del fenómeno de la alfabetización en privacidad y su configuración como mecanismo de resistencia. En cuanto a la configuración de la literatura analizada, se observó una dispersión de autores, países e instituciones, lo que indica que se trata de un tema nuevo que aún se encuentra en proceso de consolidación científica. Desde el punto de vista temático, se destaca la preocupación de los estudios con los grupos supuestamente más vulnerables, destacando el papel social de la alfabetización en la privacidad.
As a result of their inclusion in the digital economy, individuals are encouraged to use computerized solutions connected to the Internet to carry out everyday activities, resulting in the creation of an extensive and detailed data trail about themselves. To address this problem, privacy literacy stands out as a tool to be made available to society to promote the development of skills that can subsidize individual and collective actions to preserve rights such as privacy, data protection, the right to be forgotten, and informational self-determination. In this way, we analysed how the topic of privacy literacy has been addressed in the international information science literature by exa-mining publications indexed in the Scopus, Web of Science, and LISA databases, resulting in a corpus of 23 different articles. Methodologically, domain analysis was applied in epistemological and bibliometric approaches. In this way, it was possible to provide a historical-conceptual overview of the phenomenon of privacy literacy and its configuration as a resistance mechanism. As far as the configuration of the literature analysed is concerned, there was a dispersion of authors, countries and institutions, which indicates that this is a new topic that is still in the process of scientific consolidation. From a thematic point of view, the concern of the studies with supposedly more vulnerable groups stands out, highlighting the social role of literacy in privacy.
Ao ser inserido na economia digital, o indivíduo é estimulado a utilizar soluções informatizadas e conectadas à internet para a execução de atividades cotidianas resultando, assim, na produção de um rastro de dados extenso e detalhado sobre si. De modo a fazer frente a esse problema, destaca-se o letramento em privacidade – privacy literacy - como uma ferramenta a ser disponibilizada à sociedade de modo a promover o desenvolvimento de habilidades que possam subsidiar ações individuais e coletivas para a preservação de direitos como a privacidade, a proteção de dados, o direito ao esquecimento e autodeterminação informativa. Desse modo, analisa-se como o tema letramento em privacidade tem sido abordado na literatura internacional de Ciência da Informação a partir do exame das publicações indexadas nas bases de dados Scopus, Web of Science e LISA, resultando um corpus de 22 artigos diferentes. Em termos metodológicos, aplicou-se a análise de domínio (Hjorland, 2002, 2017) nas abordagens epistemológica e bibliométrica. Desse modo, foi possível traçar um panorama histórico-conceitual do fenômeno do letramento em privacidade e de sua configuração como mecanismo de resistência. Quanto à configuração da literatura analisada, evidenciou-se uma dispersão de autores, países e instituições, o que sinaliza para o fato de ser uma temática recente e ainda em consolidação científica. Em termos temáticos, destaca-se a preocupação dos estudos com grupos supostamente mais vulneráveis, o que evidencia o papel social do letramento em privacidade.
