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Teresa Báez Oyanedel
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Margarita Losada Medina
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Vicente Sisto Campos
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Valparaíso, Chile
Las emociones se han constituido como objeto de gobierno en la educación contemporánea. Esto contempla la participación de instancias supranacionales y estados nacionales, aunque nuevos actores comienzan a aportar perspectivas sobre las dimensiones emocionales de la educación. Este artículo analiza discursivamente la producción y distribución de un proyecto legislativo sobre educación emocional en Chile. Se estudia a una organización de la sociedad civil, Fundación Liderazgo Chile, la cual ha realizado un intenso trabajo de lobby e influencia mediática para conseguir aprobación. Considerando que las emociones constituyen sitios de control social y que las ideas son relevantes para modelar el contexto de influencia de la política educativa, se conduce un análisis político de discurso sobre fuentes documentales (n=23) producidas y distribuidas por el actor mencionado. Se proponen tres hallazgos relevantes: primero, la caracterización de la sociedad contemporánea como carente y violenta; segundo, la construcción de actores educativos como analfabetos emocionales; tercero, la promoción de soluciones centradas en entrenamientos emocionales individuales. Se introduce el concepto de “emo-emprendedores”, quienes buscan modelar la política educativa con perspectivas emocionales, pero descuidando otras dimensiones de los problemas educativos. Finalmente, se indican algunos riesgos de pretender dotar de legalidad y obligatoriedad a proyectos legislativos del alcance pretendido.
Emotions have emerged as a focal point of governance within modern educational frameworks, involving both supranational entities and national governments, albeit with emerging contributions from new stakeholders offering perspectives on emotional aspects in education. This paper undertakes a discursive analysis of the formulation and dissemination of a legislative initiative concerning emotional education in Chile. Specifically, it examines the efforts of Fundación Liderazgo Chile, a civil society organization, which engaged in vigorous lobbying and media campaigns to obtain legislative approval. Emotions are posited as arenas of social control, shaping the discourse that influences educational policy contexts. A political discourse analysis of 23 documentary sources produced and disseminated by Fundación Liderazgo Chile reveals three key findings: first, the portrayal of contemporary society as deprived and violent; second, the depiction of educational stakeholders as lacking emotional literacy; and third, the advocacy for solutions focused on individual emotional training. The concept of “emo-entrepreneurs” is introduced to describe actors influencing educational policy through emotional lenses while potentially overlooking other dimensions of educational challenges. Lastly, the paper identifies risks associated with the legal and mandatory enforcement of legislative initiatives of this nature.
As emoções foram incorporadas como objeto de governança na educação contemporânea. Isso contempla a participação de entidades supranacionais e estados nacionais, embora novos atores estejam começando a oferecer perspectivas sobre as dimensões emocionais da educação. Este artigo analisa discursivamente a produção e distribuição de um projeto legislativo sobre educação emocional no Chile. Uma organização da sociedade civil, a Fundación Liderazgo Chile, é estudada por ter realizado intenso lobby e influência midiática para obter aprovação. Considerando que as emoções constituem locais de controle social e que as ideias são relevantes para modelar o contexto de influência da política educacional, é realizada uma análise de discurso político sobre fontes documentais (n=23) produzidas e distribuídas pelo ator mencionado. Três descobertas relevantes são propostas: primeiro, a caracterização da sociedade contemporânea como carente e violenta; segundo, a construção dos atores educacionais como analfabetos emocionais; terceiro, a promoção de soluções focadas no treinamento emocional individual. O conceito de “emo-empreendedores” é introduzido, que buscam modelar a política educacional com perspectivas emocionais, mas negligenciando outras dimensões dos problemas educacionais. Por fim, são indicados alguns riscos de buscar dar legalidade e obrigatoriedade a projetos legislativos do escopo pretendido.
