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Bruna Priscila Colombo, Valter Paulo Neves Miranda, Isabella Toledo Caetano, Bruno Pereira de Moura
El embarazo en la adolescencia es un problema de salud pública global, asociado a consecuencias adversas en los ámbitos psicológico, biológico, económico y social. En Brasil, las tasas de embarazo precoz permanecen por encima de los promedios globales y regionales, destacando la relevancia de este fenómeno. El objetivo de esta revisión fue identificar la tendencia temporal de la frecuencia de embarazo en la adolescencia y la frecuencia de nacidos vivos en Brasil y sus regiones a lo largo de los años. La revisión se realizó en la base de datos PUBMED, utilizando las palabras clave "adolescence pregnancy", "teenage pregnancy" y "brazil". Se incluyeron artículos publicados entre 2012 y 2022, en inglés o portugués, siguiendo el protocolo PRISMA, excluyendo artículos que no presentaban tendencias temporales o se centraban únicamente en la mortalidad. Inicialmente se identificaron 36 artículos, de los cuales 11 fueron seleccionados para análisis. La mayoría de los estudios utilizaron datos del Sistema de Información sobre Nacidos Vivos (SINASC). Los resultados indican una tendencia general de disminución en las tasas de embarazo en la adolescencia y nacidos vivos de madres adolescentes. Sin embargo, algunas regiones y grupos de edad, como Amazonas, Maranhão y adolescentes de 10 a 14 años, mostraron aumentos o estancamiento. A pesar de la tendencia general de disminución, las tasas de embarazo en la adolescencia en Brasil siguen siendo altas, con disparidades regionales significativas. Estos datos subrayan la necesidad de políticas públicas centradas en reducir los embarazos no planificados en la adolescencia, abordando factores socioeconómicos y de salud específicos de cada región. La subutilización de los datos del SINASC para investigaciones representa una oportunidad para ampliar el conocimiento y mejorar la planificación de los servicios de salud.
Adolescent pregnancy is a global public health issue, associated with adverse psychological, biological, economic, and social consequences. In Brazil, the rates of early pregnancy remain above global and regional averages, highlighting the relevance of this phenomenon. The aim of this review was to identify the temporal trend of the frequency of adolescent pregnancy and the frequency of live births in Brazil and its regions over the years. The review was conducted using the PUBMED database, utilizing the keywords “adolescence pregnancy,” “teenage pregnancy,” and “Brazil.” Articles published between 2012 and 2022 in English or Portuguese were included, following the PRISMA protocol, and excluding articles that did not present temporal trends or focused solely on mortality. Initially, 36 articles were identified,of which 11 were selected for analysis. Most studies used data from the Live Birth Information System (SINASC). The results indicate a general decline in the rates of adolescent pregnancy and live births among adolescent mothers. However, some regions andage groups, such as Amazonas, Maranhão, and adolescents aged 10 to 14, showed increases or stagnation. Despite the overall declining trend, adolescent pregnancy rates in Brazil remain high, with significant regional disparities. These data underscore the need for public policies focused on reducing unplanned adolescent pregnancies by addressing socioeconomic and health factors specific to each region. The underutilization of SINASC data for research represents an opportunity to expand knowledge and improvehealth service planning
A gravidez na adolescência é um problema de saúde pública global, associado a consequências adversas nos âmbitos psicológico, biológico, econômico e social. No Brasil, as taxas de gravidez precoce permanecem acima das médias globais e regionais, destacando a relevância desse fenômeno. O objetivo desta revisão foi identificar a tendência temporal da frequência de gravidez na adolescência ou frequência de nascidos vivos no Brasil e suas regiões ao longo dos anos. A revisão foi realizada na base de dados PUBMED, utilizando as palavras-chave “adolescence pregnancy”, “teenage pregnancy” e “brazil”. Foram incluídos artigos publicados entre 2012 e 2022, em inglês ou português, de acordo com o protocolo PRISMA, excluindo artigos que não apresentavam tendências temporais ou focavam apenas em mortalidade. Inicialmente identificou-se 36 artigos, dos quais 11 foram selecionados para análise. A maioria dos estudos utilizou dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC). Os resultados indicam uma tendência geral de declínio nas taxas de gravidez na adolescência e nascidos vivos de mães adolescentes. No entanto, algumas regiões e faixas etárias, como Amazonas e Maranhão, e entre adolescentes de 10 a 14 anos, apresentaram aumentos ou estagnação. Apesar da tendência geral de declínio, as taxas de gravidez na adolescência no Brasil ainda são elevadas, com disparidades regionais significativas. Esses dados destacam a necessidade de políticas públicas focadas na redução da gravidez não planejada na adolescência, abordando fatores socioeconômicos e de saúde específicos de cada região. A subutilização dos dados do SINASC para pesquisas representa uma oportunidade para ampliar o conhecimento e melhorar o planejamento dos serviços de saúde.
