Débora Tazinasso de Oliveira, Antonio Gonçalves de Oliveira
Después de la promulgación de la Constitución de 1988, hubo una gran expansión en el número de municipios de la red federativa brasileña. Sin embargo, al mismo tiempo que los municipios brasileños ganaron autonomía y flexibilidad de emancipación en la Carta Magna, esta misma Constitución no definió criterios mínimos para definir la viabilidad de creación y sostenibilidad de estas entidades federativas, lo que podría hacerlas dependientes de transferencias intergubernamentales para su mantener su estructura mínima, sus funciones federativas y promover el desarrollo local. En este contexto, el presente estudio tiene como objetivo analizar la dependencia de los municipios brasileños de las transferencias externas, medida por el Nuevo Índice de Dependencia de las Transferencias Externas (NIDTE), cuya creación se produce y se presenta de forma inédita como un elemento del alcance de este estudiar. La metodología rectora del estudio se caracteriza por ser cuantitativa utilizando técnicas estadísticas, aplicadas, descriptivas y explicativas, además de bibliográficas y documentales. Como resultado, la gran mayoría de los municipios brasileños mostraron un nivel muy alto de dependencia de las transferencias externas, con resultados superiores al 75% de dependencia, la mayor dependencia promedio se concentra en la región noreste de Brasil, y el promedio nacional se mantuvo en el 81% en los períodos analizados, aumentando hasta el 85% cuando se considera el rango de municipios pequeños –hasta 5 mil habitantes. En un análisis complementario de la correlación y regresión lineal simple entre NIDTE y el desarrollo local –medido en el estudio por el Índice de Desarrollo Municipal de Firjan– se observa que existe una relación estadísticamente significativa y la existencia de una regresión negativa entre las variables.
After the promulgation of the 1988 Constitution, there was a great expansion in the number of municipalities in the Brazilian federative area. However, at the same time that Brazilian municipalities gained autonomy and flexibility of emancipation in the Magna Carta, this same Constitution did not define minimum criteria for defining the viability of creation and sustainability ofthese federative entities, which could make them dependent on intergovernmental transfers for maintain its minimum structure, its federative functions and promote local development. In this context, the present study aims to analyze the dependence of Brazilian municipalities on external transfers, measured by the New External Transfer Dependency Index (NIDTE), whose creation takes place and is presented in an unprecedented way as an element of the scope of this study. The study's guiding methodology is characterized as quantitative, using statistical techniques, applied, descriptive and explanatory, and also bibliographic and documentary. As a result, the vast majority of Brazilian municipalities showed a very high level of dependence on external transfers,with results above 75% of dependence, the highest average dependence is concentrated in the northeast region of Brazil, and the national average maintained this was 81% in the periods analyzed, increasing to 85% when considering the range of small municipalities —up to 5 thousand inhabitants. In a complementary analysis of the correlation and simple linear regression between NIDTE and local development, measured in the study by the Firjan Municipal Development Index, it is observed that there is a statistically significant relationship and the existence of a negative regression between the variables.
Após a promulgação da Constituição de 1988, ocorreu uma grande expansão no número de municípios na malha federativa brasileira. Porém, ao mesmo tempo em que os municípios brasileiros ganharam autonomia e flexibilidade de emancipação na carta magna, esta mesma Constituição não definiu critérios mínimos de definição de viabilidade de criação e sustentabilidade destes entes federativos, o que pode torná-los dependentes de transferências intergovernamentais para manter sua estruturara mínima, suas funções federativas e promover o desenvolvimento local. Neste contexto, o presente estudo tem por objetivo analisar a dependência dos municípios brasileiros às transferências externas, medida pelo Novo Índice de Dependência de Transferências Externas (NIDTE), cuja criação se dá e é apresentada de forma inédita como elemento de escopo deste estudo. A metodologia norteadora do estudo caracteriza-se como quantitativa com emprego de técnicas estatísticas, aplicada, descritiva e explicativa, e, ainda, bibliográfica e documental. Como resultados tem-se que a grande maioria dos municípios brasileiros apresentou nível muito alto de dependência de transferências externas, com resultados acima de 75% de dependências, a maior média de dependência concentra-se na região nordeste do Brasil, e a média nacional manteve-se em 81% nos períodos analisados, aumentando para 85% quando se observam a faixa de municípios de pequeno porte – até 5 mil habitantes. Em uma análise complementar da correlação e regressão linear simples entre o NIDTE e o desenvolvimento local – medido no estudo pelo índice Firjan de Desenvolvimento Municipal – se observa que existe uma relação estatisticamente significativa e a existência de uma regressão negativa entre as variáveis.