Brasil
El proyecto colonizador desarrollado en África y América presenta proximidades y distancias. Sin embargo, no podemos olvidar que cada continente no era una hoja en blanco, es decir, tenía historia. Este artículo arroja luz sobre la historia de las instituciones escolares que educaron a niñas en Brasil y Ruanda. Metodológicamente proponemos un diálogo entre Literatura e Historia. Utilizamos como soporte teórico metodológico a Elías (1993,1994,2001). Para dialogar con el autora ruandés Mukasonga (2017), invitamos a CANDIDO (2013), para que nos oriente en el mundo de la Literatura. En el ámbito de la Historia, los autores que nos ayudan a comprender el objeto en cuestión son Bloch (2001) y Febvre (2009). Si bien utilizamos autores de fuera del continente africano para analizar un fenómeno dentro del continente, consideramos que sus análisis son relevantes para problematizar nuestro objeto de investigación. Utilizando la fe católica como hilo conductor para comprender y discutir dos escuelas: una creada para educar a las niñas en Ruanda, estaba destinada a educar a las hijas de la élite ruandesa, la otra creada en Brasil, pero específicamente en la ciudad de Paraíba do. Sul, en Vale do Paraíba, para educar a niñas desfavorecidas. Aunque la institución escolar elegida en Brasil no esté ubicada en la Corte de Río de Janeiro, entendemos que el proyecto educativo católico para educar a niñas pobres presentó pequeñas variaciones. Paraíba do Sul, ubicada en el Valle Fluminense de Paraíba. Como resultado final encontramos en Ruanda la rivalidad entre las etnias hutus y tutsis, que llevó a la masacre del pueblo minoritario, con la destrucción incluso de la escuela. En Brasil, la fe católica, con su piedad y filantropía, generó un doble sentido de pertenencia, ya que los mismos hombres que ocupaban la administración de la ciudad también formaban parte de la Hermandad que administraba la escuela.
O projeto colonizador desenvolvido na África e nas Américas apresenta proximidades e afastamentos. Contudo, não podemos esquecer que cada continente não era uma folha em branco, ou seja, possuía história. Esse artigo lança luzes sobre a história das instituições escolares, que educavam meninas no Brasil e em Ruanda. Metodologicamente propomos um diálogo entre a Literatura, a História. Usamos como suporte teórico metodológico Elias (1993,1994,2001). Para dialogar com a autora ruandesa Mukasonga (2017) convidamos CANDIDO (2013), para nos guiar no mundo da Literatura. No campo da História os autores que nos auxiliam a compreender o objeto em tela são Bloch (2001) e Febvre (2009). Embora usemos autores fora do continente africanos, para analisar um fenômeno dentro do continente, consideramos que as análises dos mesmos são pertinentes para problematizar nosso objeto de pesquisa. Utilizando a fé Católica como fio condutor para conhecer e problematizar duas escolas. Em Ruanda, ela se destinava a educar as filhas da elite ruandesa, a outra criada no Brasil, mas especificamente na cidade de Paraíba do Sul, no Vale do Paraíba, para educar meninas desvalidas. Essa cidade, localiza-se no Vale do Paraíba Fluminense. Como resultado final encontramos em Ruanda a rivalidade das etnias Hutus e Tutsi, que levou ao massacre do povo minoritário, coma destruição até mesmo da escola. No Brasil a fé Católica, com sua piedade e filantropia gerou um duplo pertencimento, pois os mesmos homens que ocupavam a administração da cidade também, faziam parte da Irmandade que geria a escola.
The colonizing project developed in Africa and the Americas presents proximities and distances. However, we cannot forget that each continent was not a blanksheet of paper, that is, it had history. This article sheds light on the history of school institutions that educated girls in Brazil and Rwanda.Methodologically we propose a dialogue between Literature and History. We used Elias (1993,1994,2001) as theoretical methodological support. To dialogue with the Rwandan author Mukasonga (2017), we invited CANDIDO (2013), to guide us in the world of Literature.In the field of History, the authors who help us understand the object in question are Bloch (2001) and Febvre (2009). Although we use authors from outside the African continent to analyze a phenomenon within the continent, we consider that their analyzes are relevant to problematize our research object. Using the Catholic faith as a guide to discover and discuss two schools: one created to educate girls.In Rwanda, it was intended to educate the daughters of the Rwandan elite, the other created in Brazil, but specifically in the city of Paraíba do Sul, in Vale do Paraíba, to educate underprivileged girls. Although the school institution chosen in Brazil is not located in the Court of Rio de Janeiro, we understand that the Catholic educational project to educate poor girls presented small variations. Paraíba do Sul, located in the Paraíba Fluminense Valley. As a final result we find in Rwanda the rivalry between the Hutus and Tutsi ethnicities, which led to the massacre of the minority people, with the destruction of even the school. In Brazil, the Catholic faith, with its piety and philanthropy, generated a double sense of belonging, as the same men who occupied the city's administration were also part of the Brotherhood that managed the school.