En este estudio, presentamos los resultados y discusiones sobre el proceso de ecosocioalfabetización que ocurre en comunidades bilingües de pueblos indígenas que hablan portugués brasileño y la lengua general amazónica, nheengatu, en el Bajo Río Negro, Manaos, estado de Amazonas. La metodología utilizada fue un enfoque cualitativo y la técnica utilizada fue la etnografía de la comunicación (Dell Hymes, 1972), centrándose en el análisis a través de la macrosociolingüística (CALVET, 2002). El estudio encontró que los docentes indígenas utilizan recursos de la ecología amazónica para impartir sus clases en la lengua indígena, y que los propios educadores y estudiantes ya traen consigo a la escuela una riqueza de conocimientos de experiencias y lecciones aprendidas de las interacciones socioecológicas en el contexto. aspectos socioculturales de sus comunidades. De esta manera, se observó que estas prácticas de interacción y comunicación en el contexto de la comunidad indígena bilingüe pasan por el proceso que en este trabajo se denomina “Ecosocioletramento”, por entender que la educación de estas personas se da, sobre todo, en el contexto ecológico, en el que, principalmente, el sonido de la ecología se utiliza como recurso pedagógico en las prácticas de enseñanza y aprendizaje en las comunidades indígenas amazónicas.
In this study, I present part of the results and discussions about the process of ecosocioliteracy that occurs in the bilingual communities of indigenous peoples who speak Brazilian Portuguese and Nheengatu, in Lower Rio Negro, Manaus. State of Amazonas. The methodology used was a qualitative approach and the technique used was ethnography of communication (Dell Hymes, 1972), focusing on analyzes through macrosociolinguistics (CALVET, 2002). The study found that indigenous teachers use resources from Amazonian ecology to teach their indigenous language classes, and that teachers and students themselves already bring with them into the school a whole knowledge of experiences and lessons learned from socio-ecological interactions. In this way, it was observed that these practices of interaction and communication in the sociocultural context of the indigenous community permeate the process that in this work I call "Ecosocioliteracy", for understanding that the education of these peoples occurs, above all, in theecological context, in which, mainly, the loudness of ecology is used as a pedagogical resource in teaching and learning practices in the indigenous Amazonian communities.
Neste estudo, apresenta-se os resultados e discussões sobre o processo de ecossocioletramento que ocorre nas comunidades bilíngues dos povos indígenas que falam português brasileiro e a língua geral amazônica, o Nheengatu, no Baixo Rio Negro, Manaus, estado do Amazonas. A metodologia utilizada foi de abordagem qualitativa e a técnica empregada foi de etnografia da comunicação (Dell Hymes, 1972), com foco nas análises por meio da macrossociolinguística (CALVET, 2002). O estudo constatou que os professores indígenas utilizam os recursos da ecologia amazônica para ministrar suas aulas em língua indígena, e que os próprios educadores e alunos já trazem consigo para dentro da escola todo um conhecimento de experiencias e lições aprendidas a partir de interações socioecológicas do contexto sociocultural de suas comunidades. Desse modo, se observou que essas práticas de interação e comunicação no contexto da comunidade indígena bilíngue perpassa pelo processo que neste trabalho, denomina-se de “Ecossocioletramento”, por compreender que a educação desses povos ocorre, sobretudo, no contexto ecológico, em que, principalmente, a sonoridade da ecologia é usada como recurso pedagógico nas práticas de ensino e aprendizagem nas comunidades indígenas amazônicas.