Brasil
En Brasil, el número de mujeres que administran propiedades rurales alcanzó casi 1 millón, según datos del Censo Agropecuario de 2017, en el que el IBGE identificó 947 mil mujeres responsables de la gestión de propiedades rurales, de un universo de 5,07 millones. Las mujeres son sólo el 19% de las empresarias, mientras que los hombres poseen el 81%. Además, sólo el 9,6% de las mujeres brinda información técnica y/o asistencia técnica, mientras que entre los hombres el porcentaje es del 14,3%. Estos datos refuerzan la falta y discontinuidad de políticas públicas específicas para las mujeres, justificando así la presentación de este proyecto. El proyecto Energia das Mulheres da Terra, en este escenario, es una red solidaria de proyectos de energías renovablesy recursos hídricos, formada por grupos e instituciones de agricultura familiar de Goiás, con el objetivo de calificar los procesos productivos de grupos de mujeres agricultoras familiares. La calificación de los beneficiarios se da a través de la adaptación y difusión de nuevas tecnologías, así como la creación de un fondo solidario, fortaleciendo la práctica de la gestión participativa. El proyecto pretende beneficiar a mujeres y grupos de mujeres rurales, agricultores familiares, campesinas, asociaciones y cooperativas de mujeres. Entendiendo que difundir y adaptar tecnologías diseñadas para la agricultura familiar con enfoque de género promoverá el desarrollo rural sostenible, mejorando la calidad de vida y salud de la comunidad, además de promover la emancipación femenina a través del fortalecimiento de grupos de mujeres que constituyen los consejos en sus comunidades.
In Brazil, the number of women who manage rural properties reached almost 1 million, according to data from the 2017 Agricultural Census, in which the IBGE identified 947 thousand women responsible for managing rural properties, out of a universe of 5.07 million. Women are only 19% entrepreneurs, while men hold 81%. Furthermore, only 9.6% of women provide technical information and/or technical assistance, while among men the percentage is 14.3%. These data reinforce the lack and discontinuity of specific public policies for women, thus justifying the presentation of this project. The energy of earth women project, in this scenario, is a solidarity network of renewable energy and water resources projects, formed by family farming groups and institutions in Goiás, with the objective of qualifying the production processes of groups of women family farmers. The qualification of beneficiaries takes place through the adaptation and dissemination of new technologies, as well as the creation of a solidarity fund, strengthening the practice of participatory management. The project aims to benefit women and groups of rural women, family farmers, peasant women, associations and women's cooperatives. Understanding that disseminating and adapting technologies designed for family farming with a gender focus will promote sustainable rural development, improving the quality of life and health of the community, in addition to promoting female emancipation through the strengthening of groups of women that constitute the councils in their communities.
No Brasil, o número de mulheres dirigindo propriedades rurais alcançou quase 1 milhão, segundo dados do Censo Agropecuário de 2017, em que o IBGE identificou 947 mil mulheres responsáveis pela gestão de propriedades rurais, de um universo de 5,07 milhões. As mulheres são proprietárias de apenas 19%, enquanto os homens detêm 81%. Além disso, apenas 9,6% das mulheres obtêm informações técnicas e/ou assistência técnica, enquanto entre os homens a porcentagem é de 14,3%. Esses dados reforçam a falta e a descontinuidade de políticas públicas específicas para mulheres, justificando assim, a apresentação deste projeto. O projeto Energia das Mulheres da Terra, nesse cenário, é uma rede solidária de projetos de energia renovável e recursos hídricos, formada por grupos e instituições da agricultura familiar de Goiás, tendo como objetivo a qualificação dos processos de produção de grupos de mulheres agricultoras familiares. A qualificação dos beneficiários acontece por intermédio da adaptação e difusão de novas tecnologias, bem como a constituição de um fundo solidário, fortalecendo a prática da gestão participativa. O projeto visa beneficiar mulheres e grupos de mulheres do campo, agricultoras familiares, camponesas, associações e Cooperativas de mulheres. Entende-se que difundir e adaptar tecnologias apropriadas para a agricultura familiar com o enfoque de gênero promoverá o desenvolvimento rural sustentável, a melhoria da qualidade de vida e da saúde da comunidade, além da promoção da emancipação feminina através do fortalecimento de grupos de mulheres que constituem os conselhos nas suas comunidades.