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Lucimara Nabozny, Felipe Simão Pontes, Eliana Holz
Este artículo es resultado de una construcción de memorias con doña María Terezinha, anciana, negra, profesora jubilada y guardiana de cultos y tradiciones de la religiosidad popular, que en 2016 buscó la recién creada maternidad del Hospital Universitário Regional dos Campos. Gerais, para traer algunos regalos para los recién nacidos. Los regalos que se entregan el día de Reyes, según su tradición, traen bendiciones al niño, esperando que crezca “con los pies en la tierra y la cabeza erguida”. Al entrevistar a doña María Terezinha, observamos que además de esta práctica, que expresa tradiciones de la religiosidad popular, ella también recuerda sus historias como maestra. Su trayectoria profesional nos muestra cómo vivió ante las adversidades que enfrentaban las mujeres de su época. Este trabajo se construyó a partir de una entrevista, realizada en el ámbito de la historia oral, con una duración aproximada de tres horas. Los resultados de este proyecto, nacido en el cotidiano de una maternidad pública, nos permitieron nuevas posibilidades de lectura del período vivido por la entrevistada, así como identificar sus prácticas que permanecen vivas en un espacio moderno de salud pública.
This article is the result of a construction of memories with Dona Maria Terezinha, an elderly, black woman, retired teacher, and guardian of cults and traditions of popular religiosity, who in 2016 sought the newly created maternity ward at the Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais, to bring some gifts for the newborns. The gifts given on Kings Day, in its tradition, bring blessings to the child, hoping that they grow up “with their feet on the ground and their head on straight”. When interviewing Dona Maria Terezinha, we observed that in addition to this practice, which expresses traditions of popular religiosity, she also recalls her stories as a teacher. Her professional career shows us how she lived in the face of the adversities faced by women of her time. This work was constructed from an interview, carried out in the field of oral history, lasting approximately three hours. The results of this project, born in the daily life of a public maternity hospital, allowed us new possibilities of reading the period lived by the interviewee, as well as identifying her practices that remain alive in a modern public health space.
Este artigo é fruto de uma construção de memórias com Dona Maria Terezinha, uma mulher idosa, negra, professora aposentada, e guardiã de cultos e tradições da religiosidade popular, que no ano de 2016 procurou a recém criada maternidade do Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais, para levar alguns presentes para os recém-nascidos. Os presentes entregues no dia de Reis, em sua tradição, trazem abençoamento para a criança, desejando que ela cresça “com os pés no chão e a cabeça no lugar”. Ao entrevistar Dona Maria Terezinha, observamos que além dessa prática, que expressa tradições da religiosidade popular, ela também rememora suas histórias como professora. Sua trajetória profissional nos mostra como viveu diante das adversidades colocadas para mulheres de sua época. Este trabalho foi construído a partir de uma entrevista, realizada pelo campo da história oral, com duração de aproximadamente três horas. Os resultados desse projeto, nascido no cotidiano de uma maternidade pública, nos permitiu novas possibilidades de leitura da época vivida pela entrevistada, bem como identificar suas práticas que permanecem vivas em um espaço de saúde pública moderna.
