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Objetivo: analizar las acciones de atención interprofesional que se ofrecen a mujeres víctimas de violencia en la Atención Primaria de Salud en la zona rural del municipio de Arapiraca. Material y método: estudio descriptivo, con enfoque cualitativo, realizado en Unidades Básicas de Salud de la zona rural del municipio de Arapiraca. Participaron del estudio 24 profesionales, entre médicos y enfermeras, que trabajan en Atención Primaria y respondieron a un formulario de entrevista semiestructurada. Los datosfueron analizados mediante el software Iramuteq y, después de inferencias de los investigadores, fueron categorizados según el análisis de contenido de Bardin. Resultados: los profesionales de la salud comparten el drama de las mujeres víctimas de violencia, buscando equilibrar la atención sensible con los protocolos de notificación y el miedo personal a posibles represalias del agresor. La atmósfera de inseguridad refleja la vacilación de los profesionales a la hora de exponer a la víctima, lo que puede resultar en una asistencia potencialmente ineficaz, una subnotificación de los casos y la consiguiente perpetuación de la vulnerabilidad de la mujer víctima. Por otro lado, el desconocimiento sobre el flujo de la red de apoyo puede atribuirse a la falta de programas continuos de capacitación y apoyo a los profesionales para promover una cultura organizacional más receptiva y efectiva a estas demandas. Consideraciones finales: el nivel actual de calificación profesional ha resultado en poco conocimiento sobreprocedimientos adecuados para atender casos de violencia, aumentando la vulnerabilidad de las mujeres víctimas de violencia y comprometiendo la calidad de la atención. Invertir en la formación de profesionales es fundamental para garantizar un apoyo asistencial de calidad a las mujeres en situación de violencia de zonas rurales que buscan atención en un servicio de salud.
Objective: to analyze the interprofessional care actions offered to women victimsof violence in Primary Health Care in the rural area of the municipality of Arapiraca. Material and method: descriptive study, with a qualitative approach, carried out in Basic Health Units in the rural area of the municipality of Arapiraca. 24 professionals participated in the study, including doctors and nurses, who work in Primary Care and responded to a semi-structured interview form. The data was analyzed using the Iramuteq software and, after inferences from the researchers, it was categorized according to Bardin's content analysis. Results: health professionals share the drama of women victims of violence, seeking to balance sensitive care with notification protocols and personal fear of possible reprisals by the aggressor. The atmosphere of insecurity reflects professionals' hesitation in exposing the victim, which can result in potentially ineffective assistance, underreporting of cases and the consequent perpetuation of the woman-victim's vulnerability. On the other hand, the lack of knowledge about the flow of the support network can be attributed to the lack of ongoing training and support programs for professionals to promote an organizational culture that is more responsive and effective to these demands. Final considerations: the current level of professional qualification has resulted in little knowledge about adequate procedures for dealing with cases of violence, increasing the vulnerability of women victims of violence and compromising the quality of care. Investing in the training of professionals is essential to guarantee quality care support for women in situations of violence in rural areas who seek care from a health service.
Objetivo: analisar as ações assistenciais interprofissionais ofertadas à mulher vítima de violência na Atenção Primária à Saúde da zona rural do município de Arapiraca. Material e método: estudo descritivo, com abordagem qualitativa, realizado nas Unidades Básicas de Saúde da zona rural do município de Arapiraca. Participaram do estudo 24 profissionais, entre médicos e enfermeiros, que atuam na Atenção Básica e responderam a um formulário de entrevista semiestruturada. Analisaram-se os dados pelo software Iramuteq e, após inferências dos pesquisadores, foram categorizados segundo a análise de conteúdo de Bardin. Resultados: os profissionais de saúde compartilham o drama da mulher vítima de violência, buscando equilibrar cuidado sensível com protocolos de notificação e o medo pessoal de possíveis represálias pelo agressor. A atmosfera de insegurança reflete a hesitação dos profissionais em expor a vítima, o que pode resultar em assistência potencialmente ineficaz, subnotificação dos casos e a consequente perpetuação da vulnerabilidade da mulher-vítima. Por outro lado, o desconhecimento do fluxo da rede de apoio pode ser atribuído à falta de programas de formação contínua e de apoio aos profissionais para promover uma cultura organizacional mais responsiva e efetiva a essas demandas. Considerações finais: o nível de qualificação profissional atual tem acarretado pouco conhecimento sobre procedimentos adequados de atendimento aos casos de violência, aumentando a vulnerabilidade das mulheres vítimas de violência e comprometendo a qualidade da assistência. Investir na capacitação dos profissionais é fundamental para garantir apoio assitencial de qualidade às mulheres em situação de violência na zona rural que recorrem ao atendimento de um serviço de saúde.
