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Fábio Soares da Costa, Ângela Carla Cruz Vieira dos Santos, Fabíola Pacheco dos Santos Mendes Coelho, Philip Arnaldo Cesar Melo da Silva, José Carlos de Sousa, Yúla Pires da Silveira Fontenele de Meneses
Actualmente las personas gordas todavía sufren muchos prejuicios por su forma corporal y constitución, esto es lo que llamamos Gorfofobia. Ocurre en muchos espacios, incluso en la escuela y en las clases de Educación Física, lugares donde ha sido naturalizado por la comunidad escolar. En este contexto, el objetivo de la investigación fue comprender el estado actual del conocimiento científico sobre la gordofobia en el ámbito escolar, relacionándolo con las clases de Educación Física Escolar y las posibilidades de reencuadre paradigmático que brinda este componente curricular. Se trata de una investigación cualitativa, descriptiva y de construcción de un Estado del Conocimiento sobre la Educación Física y uno de sus objetos de estudio, el cuerpo. Se identificaron 312 producciones, de las cuales 7 fueron seleccionadas y sometidas a un Análisis de Contenido Categórico que produjo dos categorías de análisis: 1) Bullying gordofóbico; y 2) Activismo gordo educativo. Se concluyó que la gordofobia sigue siendo una realidad en nuestras escuelas y que su naturalización ha continuado incluso con las discusiones y tensiones más recientes. Además, es un problema que necesita atención urgente, especialmente por el sufrimiento que causa a miles de estudiantes que son considerados fuera de un estándar o modelo corporal socialmente valorado. Sin embargo, las clases de Educación Física son un tiempo/espacio fructífero para la educación corporal, la alfabetización del estudiantado orientada a la empatía y la comprensión de la diferencia humana, la diferencia de los cuerpos y la reflexión sobre la práctica de la Gordofobia, como se percibe en numerosas iniciativas destacadas en el Estado del Conocimiento construido en esta investigación.
Atualmente, as pessoas gordas ainda sofrem muito preconceito por conta de sua forma e constituição corporal, é o que chamamos de Gordofobia. Ela acontece em muitos espaços, inclusive na escola e nas aulas de Educação Física, lugares em que tem sido naturalizada pela comunidade escolar. Neste contexto, o objetivo da investigação foi o de compreender o atual Estado do Conhecimento científico sobre a Gordofobia no ambiente escolar, relacionando-o às aulas de Educação Física Escolar e às possibilidades de ressignificação paradigmática proporcionadas por este componente curricular. É uma pesquisa qualitativa, descritiva e de construção de um Estado do Conhecimento sobre a Educação Física e um dos seus objetos de estudo, o corpo. Identificamos 312 produções, das quais 07 foram selecionadas e submetidas à uma Análise de Conteúdo Categorial que produziu duas categorias de análise: 1) Bullying gordofóbico; e 2) Gordoativismo educacional. Concluiu-se que a Gordofobia ainda é uma realidade em nossas escolas e que sua naturalização tem se mantido mesmo com as mais recentes discussões e tensionamentos. Também, que é problema que necessita de enfrentamento urgente, sobretudo pelo sofrimento que causa a milhares de estudantes notados como fora de um padrão ou modelo corporal valorizado socialmente. Não obstante, as aulas de Educação Física são um profícuo tempo/espaço de educação corporal, de alfabetização corporal estudantil voltada para a empatia e para a compreensão da diferença humana, da diferença dos corpos e de reflexões sobre a prática da Gordofobia, assim como percebido em inúmeras iniciativas apontadas no Estado do Conhecimento construído nesta investigação.
Currently, fat people still suffer a lot of prejudice because of their shape and body constitution, it's what we call Fatphobia. It happens in many spaces, including at school and in Physical Education classes, places where it has been naturalized by the school community. In this context, the objective of the investigation was to understand the current state of scientific knowledge about Fatphobia in the school environment, relating it to School Physical Education classes and the possibilities of paradigmatic resignification provided by this curricular component. It is a qualitative, descriptive research and construction of a State of Knowledge about Physical Education and one of its objects of study, the body. We identified 312 productions, of which 07 were selected and submitted to a Categorical Content Analysis that produced two categories of analysis: 1) Fat-phobic bullying; and 2) Educational fat activism. It was concluded that Fatphobia is still a reality in our schools and that its naturalization has been maintained even with the most recent discussions and tensions. Also, that it is a problem that needs urgent confrontation, especially because of the suffering it causes to thousands of students perceived as out of a socially valued standard or body model. Nevertheless, Physical Education classes are a fruitful time/space for body education, student body literacy aimed at empathy and understanding human difference, difference in bodies and reflections on the practice of Fatphobia, as perceived in numerous initiatives pointed out in the State of Knowledge constructed in this investigation.
