Marianne Sousa Barbosa, José Nilton Conserva de Arruda
El artículo aborda un fenómeno social complejo y desafiante, el consumo de drogas, y presenta el aporte de las ciencias sociales para la comprensión de esta realidad social que implica delicadas cuestiones de regularidad y patrón, y la consiguiente discusión sobre la libertad y la disciplina individual; también nos obliga a nociones temáticas de variación y cambio, realidad e imaginación, sociabilidad y crimen, moralidad y violencia. Con ramificaciones para las dimensiones e instituciones sociales más importantes, estatales o no, encargadas de gestionarlas: familia, escuela, hospital y policía, se constituye como un fenómeno social de difícil comprensión, que requiere un análisis multifacético, capaz de resaltar sus diferentes facetas.Sostenemos que la perspectiva de las Ciencias Sociales permite problematizar los discursos y prácticas diversas que han reclamado para sí la legitimidad de pronunciarse sobre el fenómeno del consumo de drogas: médicas, policiales, políticas, religiosas. Así, dialogamos con autores como Durkheim, Goffman, Foucault y Bourdieu, destacando recortes de sus análisis sociales que aportan una percepción más amplia del tema y las consecuentes estrategias para enfrentar esta realidad.
The article discusses a complex and challenging social phenomenon, drug use, and presents the contribution of the social sciences to understanding this social reality that involves delicate questions of regularity and pattern, and the consequent discussion about freedom and individual discipline; it also obliges us to thematic notions of variation and change, reality and imagination, sociability and crime, morality and violence. With ramifications for the most important dimensions and social institutions, state or not, charged with managing them: family, school, hospital and police, it constitutes itself as a social phenomenon of difficult understanding, requiring a multifaceted analysis, capable of highlighting its different facets. We argue that the perspective of the Social Sciences makes it possible to problematize the varied discourses and practices that have called for themselves the legitimacy of pronouncing on the phenomenon of the use of drugs: medical, police, political, religious. Thus, we are in dialog with authors such as Durkheim, Goffman, Foucault and Bourdieu, highlighting clippings from their social analyzes that provide a broader perception of the theme and consequent strategies for dealing with this reality.
O artigo aborda um fenômeno social complexo e desafiador, o uso de drogas, e apresenta a contribuição das ciências sociais para compreensão dessa realidade social que envolve delicadas questões de regularidade e padrão, e a consequente discussão sobre liberdade e disciplina individual; obriga-nos ainda a tematizar noções de variação e mudança, realidade e imaginação, sociabilidade e crime, moralidade e violência. Com ramificações pelas mais importantes dimensões e instituições sociais, estatais ou não, encarregadas de geri-las: família, escola, hospital e polícia, se constitui como um fenômeno social de difícil compreensão, exigindo uma análise multifacetada, capaz de evidenciar suas diferentes facetas. Argumentamos que a perspectiva das Ciências Sociais possibilita problematizar os variados discursos e práticas que chamaram para si a legitimidade de se pronunciar sobre o fenômeno do uso das drogas: médico, policial, político, religioso. Assim, dialogamos com autores como Durkheim, Goffman, Foucault e Bourdieu, destacando recortes de suas análises sociais que facultam uma percepção mais ampla da temática e consequentes estratégias para se lidar com essa realidade.