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Bárbara de Freitas Beserra, André Amaral Gonçalves Bianco
A través de la Semiótica Peirceana, basada en la Alfabetización Visual (Wilemanapud Stokes, 2002) y la Alfabetización Científica (OCDE, 2003), este artículo tiene como objetivo analizar cómo estudiantes de educación superior decodifican símbolos utilizados para representar el mecanismo de reacción enzimática. La investigación contó con la participación de 112 personas, quienes respondieron un cuestionario de opción múltiple, vieron tres videos con diferentes enfoques para demostrar supuestos teóricos de las reacciones enzimáticas y posteriormente respondieron preguntas discursivas. Los datos recolectados se organizaron con base en el sistema de Análisis de Contenido (Bardin, 1977) y se desarrolló una metodología de diagnóstico basada en las categorías propuestas por Peirce (1999): Primeridad; Segundidad y Terceridad, como respectivamente, el reconocimiento, diferenciación e interpretación de símbolos científicos. Entre los resultados, el “modelo de ajuste inducido” no fue decodificado científicamente por alrededor del 63% de los participantes, que respondieron incorrectamente o no respondieron la pregunta de opción múltiple; 50% no preparó una respuesta a la pregunta de ensayo que utilizó el mismo modelo. Mientras que el uso de un “modelo alternativo”, aún con su limitación conceptual, fue entendido científicamente por 64% de los estudiantes. El “modelo alternativo” presentó un potencial positivo para enseñar contenidos iniciales sobre el mecanismo de las reacciones enzimáticas.
Through Peircean Semiotics, based on Visual Literacy (Wileman apud Stokes, 2002) and Scientific Literacy (OECD, 2003), this article aims to analyze how university dregree students decode symbols used to represent the reaction mechanism enzymatic. The research involved the participation of 112 people, who answered a multiple-choice questionnaire, watched three videos with different approaches to demonstrate theoretical assumptions of enzymatic reactions and subsequently answered an essay questionnaire. The collected data were organized based on the Content Analysis systematic (Bardin, 1977) and a diagnostic methodology was developed based on the categories proposed by Peirce (1999): Firstness; Secondness and Thirdness, as respectively, the recognition, differentiation and interpretation of scientific symbols. Among the results, stands out that the “induced adjustment model” was not scientifically decoded by around 63% of participants, who answered incorrectly or did not answer the multiple-choice question; 50% did not prepare an answer to the essay question that used the same model. While the use of an “alternative model”, even with its conceptual limitation, was scientifically meaningful for approximately 64% of students. The “alternative model” presented positive potential for teaching initial content about the mechanismof enzymatic reactions.
Por meio da Semiótica Peirceana, com base na Literacia Visual (Wileman apud Stokes, 2002) e na Alfabetização Científica (OCDE, 2003), este artigo tem o propósito de analisar como estudantes do ensino superior decodificam símbolos usados para a representação do mecanismo de reações enzimáticas. A pesquisa contou com a participação de 112 pessoas, que responderam um questionário de múltipla escolha, assistiram a três vídeos com diferentes abordagens para demonstrar pressupostos teóricos de reações enzimáticas e posteriormente, responderam um questionário discursivo. Os dados coletados foram organizados a partir da sistemática da Análise de Conteúdo (Bardin, 1977) e foi elaborada uma metodologia de diagnóstico baseada nas categorias propostas por Peirce (1999): Primeiridade; Secundidade e Terceiridade, como respectivamente, o reconhecimento, diferenciação e interpretação de símbolos científicos. Dentre os resultados, o “modelo do ajuste induzido” não foi decodificado cientificamente por cerca de 63% dos participantes, que responderam incorretamente ou deixaram de responder a questão de múltipla escolha; 50% não elaboraram uma resposta à pergunta dissertativa que usou o mesmo modelo. Enquanto que a utilização de um “modelo alternativo”, mesmo com sua limitação conceitual, foi significado cientificamente por 64% dos estudantes. O “modelo alternativo” apresentou potencial positivo ao ensino de conteúdos iniciais sobre o mecanismo de reações enzimáticas.
