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Matheus Henrique Barbosa, Gustavo Rodrigues de Sousa, Anna Clara Lopes de Moura, Vinícius dos Santos Dourado, Érika Carvalho de Aquino
A síndrome dolorosa pós-mastectomia é uma complicação associada à cirurgia de mama que pode afetar mais de 20% dos pacientes submetidos a esse procedimento (HASOON et al., 2021) (TAIT et al., 2018). São fatores de risco pré-operatórios: etnia, idade, presença de dor pré-operatória na área a ser operada, função cognitiva e genética. Assim como, são fatores durante a cirurgia: dissecção dos linfonodos axilares e lesão do nervo intercostobraquial. É caracterizada por dor crônica em queimação na região do peito e da axila, associada também, em muitos dos casos, à dor musculoesquelética e linfedema. Essa síndrome gera implicações psicológicas que afetam negativamente a qualidade de vida. O tratamento dessa dor neuropática envolve abordagens farmacológicas e não farmacológicas. A injeção do ponto de gatilho perineural e o bloqueio do plano espinhal externo são opções eficazes. Por fim, intervenções psicológicas oferecem benefícios essenciais para a gestão da dor.
