Alana Berti Gosch, Gabriella Rodrigues Basilio dos Santos, Isabel Juliane Silva de Oliveira, Lenara Lima Fiuza, Mateus Vital Silva Rocha, João Carlos Martins Bressan, Roberto Carlos Vieira Junior, Fabrício Azevedo Voltarelli
Segundo o Instituto Nacional do Câncer, as estimativas apontam a ocorrência de 704 mil casos novos de neoplasias no Brasil, sendo o câncer de mama o mais incidente entre as mulheres. Desse modo, surge a necessidade de estudos que visem elucidar parâmetros eficazes para amenizar a incidência e os impactos relacionados à essa doença. O presente estudo teve por objetivo analisar o papel do ângulo de fase no monitoramento clínico e no desempenho em testes físicos em pacientes com câncer de mama. Foram avaliadas 18 mulheres com idade entre 35 e 68 anos (49,0±9,5 anos) com câncer de mama. As coletas de dados realizadas foram: análise sociodemográfica, hábitos de estilo de vida, dados antropométricos e desempenho em testes físico-funcionais. Parâmetros de composição corporal e ângulo de fase foram obtidos pelo método de bioimpedância elétrica. Os valores de massa livre de gordura, gordura corporal e test timed up-and-go foram influenciados pelos valores maiores ou menores de ângulo de fase. Concluiu-se que a medida do ângulo de fase é um bom preditivo para o prognóstico de pacientes em tratamento oncológico, podendo auxiliar na avaliação e no monitoramento clínico e nutricional desses indivíduos.