O Transtorno do espectro autista (TEA) é uma síndrome multifatorial, que vem ganhando destaque na atualidade, a qual suas manifestações iniciam-se na primeira infância e estão relacionadas às dificuldades na interação social, na aprendizagem, assim como alterações na linguagem, na comunicação e a presença de estereotipias associadas aos comportamentos motores e verbais repetitivos. O objetivo deste trabalho foi evidenciar a importância da multidisciplinaridade no diagnóstico e na conduta a respeito de pacientes pediátricos com o TEA. Percebeu-se que a colaboração entre a equipe interprofissional, onde cada membro desempenha um papel fundamental, é decisiva para a efetividade das intervenções e individualização terapêutica, uma vez que o diagnóstico é baseado pela avaliação dos cuidadores e de uma equipe multidisciplinar. Dessa forma, foi analisado e pontuado aspectos positivos do engajamento familiar e da equipe profissional, dentre eles o médico, psicólogo, farmacêutico, fonoaudiólogo e o enfermeiro, para a intervenção precoce e, consequentemente, uma melhoria da autonomia do indivíduo autista.