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Bruna Loureiro Leoncio Blanck, Kélly Testa Santorio, Ludmyla Araujo Freitas, Raquel Carletto de Oliveira, Myllena Victoria Zucolotto Scottá, Gabriela Cardoso Dilascio Campos Ramos, Luciene Lage da Motta
Introdução: Foram iniciadas campanhas de vacinação para combater a elevada mortalidade causada pela infecção por coronavírus. No entanto, surgiu uma preocupação em relação à possível associação da miocardite com a vacinação ou como uma complicação após a infecção. Objetivo: Investigar a incidência de miocardite, destacando os aspectos dessa condição patológica e sua relação com a COVID-19. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura abrangendo o período de 2020 a 2023, com base na análise de estudos epidemiológicos, relatos de casos e dados de vigilância de vacinas disponíveis no Portal de Periódicos da Capes. A pesquisa incluiu artigos em qualquer idioma. Resultados: A partir dos 24 artigos selecionados, constatou-se que apesar de existir um perfil predominante – adolescentes e jovens – as diferenças quantitativas e qualitativas das amostras utilizadas nas pesquisas, associadas às características sociodemográficas e culturais dos diferentes países nas quais ocorreram, resultam em uma grande variação na taxa de incidência. Conclusão: Embora rara, a miocardite pós-vacinação requer monitoramento contínuo e mais estudos devido à falta de clareza sobre sua relação com a incidência predominante, a vacinação e/ou infecção prévia pelo coronavírus. No entanto, os benefícios da vacinação superam os riscos potenciais de complicações.
