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Gustavo Henrique Duarte de Morais, Anna Clara Lopes de Moura, Alessandro Matheus Rodrigues Loss, Matheus Henrique Barbosa, Bruna Biava Simionato, Érika Carvalho de Aquino
A preocupação com a fertilidade é uma característica intrínseca à espécie humana, onde as relações sociais estruturadas se unem à realização pessoal. A infertilidade, seja feminina ou masculina, impacta fortemente a relação socioafetiva de um casal. O presente artigo tem como objetivo focar nos fatores psicossociais relacionados à infertilidade conjugal. Este estudo utiliza uma abordagem de revisão integrativa para examinar aspectos qualitativos da infertilidade conjugal e seus fatores psicossociais. A busca de dados ocorreu nas bases PubMed e Biblioteca Virtual da Saúde, resultando em 241 e 714 artigos, respectivamente. Foram aplicados critérios de inclusão, como período de publicação (2018-2023 ou 2013-2023), disponibilidade gratuita e enfoque nos fatores psicossociais da infertilidade. A pesquisa demonstrou que as modificações socioculturais, como alterações nos hábitos alimentares, inserção da mulher no mercado de trabalho e adiamento do desejo reprodutivo, mostraram-se relevantes na elevação dos índices de infertilidade conjugal. A partir disso, há interferências psicossociais importantes que promovem fatores ligados ao estresse, sendo mais prevalente entre as mulheres. As múltiplas causas da infertilidade, portanto, afetam as relações interpessoais e contribuem para sua particularidade estacionária.
