Sarah Cecília Alves de Sousa Santos, Carolaine Rocha dos Santos, Diógenes Sampaio Galvão Neto, Eduardo Davyd de Oliveira Silva, Lucas Nonato Prado, Luiza Carla dos Santos Maciel, Pedro Augusto Fonseca Dias, Vinicius Alves dos Santos Souza
Introdução: A endocardite infecciosa (EI) é uma condição que afeta o endocárdio devido à infecção bacteriana. A patogênese ocorre com a bacteremia e lesões cardíacas prévias, que acabam propiciando vegetações. Nos EUA, a EI afeta 15/100.000 pessoas, com mortalidade variando de 13% a 40%. Os fatores preditores incluem envelhecimento, cirurgias cardíacas, dispositivos cardíacos e drogas injetáveis, afetando a morbimortalidade. O diagnóstico se baseia nos critérios da Universidade de Duke, envolvendo critérios maiores e menores. Desenvolvimento: A endocardite infecciosa está passando por uma mudança no perfil epidemiológico da população afetada. Hodiernamente, o grupo afetado é diversificado devido aos avanços médicos. A longevidade dos pacientes com comorbidades somado a implantação de válvulas protéticas são preditores importantes para o desenvolvimento da doença. Além disso, destaca-se os casos de EI devido à infecção estafilocócica, nessas situações, chama atenção o desenvolvimento da EI entre usuários de drogas injetáveis. Outrossim, pacientes em hemodiálise também têm risco elevado. A profilaxia com antibióticos é crucial para reduzir a chance de bacteremia seguida da complicação no endocárdio. Conclusão: Este trabalho visa contribuir para a literatura, examinando fatores preditores no desenvolvimento da endocardite infecciosa, enfatizando a avaliação do paciente e riscos associados.