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Maria Isabel Lencastre de Menezes Dourado de Azevedo, Larah Lins Costa, Manoel Lopes da Silva Neto, Maria Isabel Andrade Lima de Almeida, Patrícia Inácio de Oliveira Souza, Valeska Maria Lima Leite, Leandro de Albuquerque Medeiros
Introdução: O Tribulus terrestris é comercializado como medicamento fitoterápico registrado no Brasil, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), embora seja comum a venda como alimentos de forma disseminada, o que levanta questionamentos quanto à sua qualidade, eficácia e segurança. Objetivo: Analisar a venda dos produtos irregulares à base de Tribulus terrestris no estado de Pernambuco. Método: Foram coletadas as vendas realizadas de 2018 a 2022, com base em dados fornecidos pela Secretaria da Fazenda de Pernambuco, classificando os tipos de produtos, estabelecendo a distribuição das vendas por ano e analisando a conformidade com as regras sanitárias vigentes. Resultados: Os resultados demonstram que 77% desses produtos foram vendidos irregularmente, dos quais 53% correspondem aos produtos vendidos a granel e 24% aos produtos industrializados sem registro na Anvisa. Enquanto apenas 23% foram comercializados respeitando as normas da agência reguladora, sendo 20% relativos ao medicamento Androsten® e 3% aos produtos manipulados. Conclusão: A análise dos dados acerca da comercialização da espécie vegetal Tribulus terrestris permitiu concluir que a maior parte da oferta é irregular, ou seja, produtos a granel e industrializados são vendidos como alimentos em desacordo com os critérios da ANVISA.
