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Introdução: Os avanços na área da saúde possibilitaram maior longevidade e em paralelo um aumento da prevalência das doenças cardiovasculares, causando impactos sociais e econômicos significativos. Objetivo: Comparar o número de internações, média de permanência, custo e taxa de mortalidade por doenças do aparelho circulatório nas regiões brasileiras. Método: Estudo descritivo observacional com dados do SIH/SUS entre 2016 e 2022. Resultados: O SUS registrou mais de 7 milhões de internações, sendo 44,6% na região Sudeste. Custos variaram entre regiões do Brasil, sendo Sul e Norte com maiores e menores custos respectivamente. A média de dias de permanência foi maior na região Nordeste. A taxa de mortalidade na região Norte foi 10,59%, maior que a média das outras regiões. Discussão: Fatores de risco para doenças cardiovasculares incluem idade, escolaridade, hipertensão e diabetes. Melhorias socioeconômicas, acesso à atenção primária e conscientização podem reduzir a mortalidade por doenças cardiovasculares, exigindo investimentos em prevenção e tratamento. Conclusão: O estudo revela disparidades nos custos e taxa de mortalidade por doenças cardiovasculares em diferentes regiões, possivelmente devido à infraestrutura e desigualdades nos investimentos em saúde. A região Norte apresentou maior taxa de mortalidade, apontando para a necessidade de atenção específica nessa área.
