Kélly Testa Santorio, Leonardo Meireles Santana, Márcio Antonio de Faria Júnior, Paulo Eduardo Guaresqui, Vinícius Pasolini Calheira, Filipe Grobberio Moreira, Caroline Feitosa Dibai de Castro
Introdução: A pediculose afeta principalmente crianças em idade escolar e requer abordagens educacionais para tratamento e prevenção. Objetivo: Analisar o conhecimento relacionado à pediculose entre pré-escolares matriculados em um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) na cidade de Vitória, Espírito Santo. Método: Estudo descritivo transversal conduzido em um CMEI, onde crianças de 4 a 6 anos, desenharam piolhos de acordo com seu conhecimento prévio e imaginação, além de responderem a um questionário sobre mitos, tabus, práticas, prevenção e contágio da Pediculose. Resultados: Mais de 50% dos participantes relataram histórico de pediculose, porém apenas 3,8% conseguiram desenhar um piolho de forma precisa. Isso demonstra que o conhecimento real sobre o parasita é limitado entre as crianças. Discussão: O estudo destacou que a pediculose é uma preocupação nas escolas, porém, práticas adequadas de combate são limitadas, ressaltando a importância de educar as crianças sobre medidas preventivas, incluindo pentes finos e higiene adequada. Conclusão: A colaboração entre instituições de saúde, o seguimento das diretrizes do Programa Saúde do Escolar e a educação das crianças sobre prevenção e tratamento são essenciais para controlar a pediculose, destacando a relevância de uma abordagem educativa nas escolas.