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Paulo Junior Santos Neri, Ana Paula Felix Arantes, Fabiana Machado Pires, Bruna Almeida Pires Franco Oliveira, Jamilly Moratelly Fontes Costa, Camilly Enes Ferreira, Maria Eduarda Ribeiro dos Santos, Deise Aparecida de Almeida Pires Oliveira
Compreender os fatores associados ao envelhecimento saudável é crucial em um cenário global de aumento da população idosa. Este estudo teve como objetivo analisar e comparar o risco de quedas em idosos praticantes de hidroginástica e idosos sedentários. Foi realizada uma análise transversal, utilizando o teste t de Student para variáveis contínuas, o teste U de Mann-Whitney quando apropriado e o teste qui-quadrado para variáveis categóricas. Os participantes foram divididos em dois grupos: praticantes de hidroginástica (n=37) e sedentários (n=30). As variáveis investigadas incluíram idade, peso, estatura, IMC, estado civil, histórico de quedas, medo de cair, desempenho cognitivo e tempo de escolaridade. Os resultados revelaram que os idosos praticantes de hidroginástica eram idosos mais jovens, predominantemente do sexo feminino, apresentavam melhor desempenho em testes de mobilidade, menor risco de quedas e maior pontuação no Mini-Exame do Estado Mental (MEEM). Não houve diferenças significativas entre os grupos em relação ao peso, estatura, IMC, estado civil, história de quedas recentes, medo de cair, estado cognitivo, tempo de escolaridade e sintomas de depressão. Ao investigar o risco de quedas em idosos praticantes de hidroginástica e compará-los com seus pares sedentários, percebe-se que a participação regular em atividades como a hidroginástica pode oferecer benefícios significativos, incluindo uma melhor mobilidade, desempenho cognitivo aprimorado e um menor risco de quedas.
