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La violencia contra las mujeres es un problema todavía muy presente en la sociedad, basado en fundamentos patriarcales, y legitimado por un discurso sexista y misógino que permea todos los ámbitos sociales. El presente estudio tuvo como objetivo analizar datos del Sistema de Información de Enfermedades de Declaración Obligatoria (SINAN), con el fin de reflexionar sobre la prevalencia de trastornos mentales y de conducta en víctimas de violencia contra la mujer, además de comprender el papel del profesional de la salud en la atención. de víctimas. Es una investigación transversal, con enfoque cuali-cuantitativo. Se destacó el papel de la pareja íntima como principal perpetrador de la violencia, y una prevalencia del 9,86% de los casos relacionados con personas con trastornos psiquiátricos. Vale resaltar la importancia reservada a los profesionales médicos en el enfrentamiento a la violencia. Por lo tanto, la acción de los médicos debe ir más allá de las acciones curativas, sino también basarse en la recepción y práctica responsable de la notificación epidemiológica, a fin de apoyar políticas públicas más efectivas para combatir la violencia de género.
Violence against women is a problem that is still very present in society, based on patriarchal foundations, and legitimized by sexist and misogynistic discourse that permeates all social spheres. The present study aimed to analyze data from the Notifiable Diseases Information System (SINAN), in order to reflect on the prevalence of mental and behavioraldisorders in victims of violence against women, in addition to understanding the role of the professional of health in the care of victims. It is a cross-sectional research, with a qualitative-quantitative approach. The role of the intimate partner as themain perpetrator of violence was highlighted, and a prevalence of 9.86% of cases related to people with psychiatric disorders. It is worth mentioning that the healthcare professional’s care goes beyond dressing. We must also focus on reception and carrying out epidemiological notification to support more effective public policies to combat gender-based violence.
A violência contra a mulher é um problema ainda muito presente na sociedade, pautada sobre fundamentos patriarcais, e legitimada pelo discurso machista e misógino que permeia todas as esferas sociais. O presente estudo teve como objetivo analisar os dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), a fim de trazer uma reflexão sobre a prevalência de transtornos mentais e comportamentais em vítimas de violência contra a mulher, além de compreender o papel do profissional de saúde no atendimento das vítimas. É uma pesquisa transversal, de abordagem quali-quantitativa. Foi evidenciado o papel do parceiro íntimo como principal autor da violência, e uma prevalência de 9,86% de casos relacionados a pessoas com transtornos psiquiátricos. Vale ressaltar a importância reservada aos profissionais da medicina no enfrentamento da violência. Assim, a ação dos médicos deve ir além das ações curativas, mas se pautar também no acolhimento e prática responsável da notificação epidemiológica, a fim de subsidiar políticas públicas mais efetivas de combate à violência de gênero.
