Diogo Jorge de Melo, Priscila Faulhaber Barbosa
El artículo analiza las relaciones entre el Reino de Dahomey y Brasil, atrapados en los procesos de la diáspora negra africana, a partir de algunas representaciones museísticas. En las discusiones se destacan el Museo Histórico de Abomé (Benin), el Museo Nacional de la UFRJ (Brasil, RJ) y el terreiro conocido como Casa das Minas (Brasil, Maranhão). Destacamos también la historia de Nã Agotimé, reina africana vendida como esclava y enviada a Brasil y fundadora de la Casa das Minas, además de un trono de Dahomey atribuido en el Museo Nacional de la UFRJ. Aspectos que se sumaron a otros procesos, que nos ayudan a comprender relaciones sociales complejas en la construcción de memorias e identidades y nos ayudan a comprender cómo se constituyen las tradiciones y cómo los terreiros pueden ser reconocidos como espacios museísticos. Contribuyeron en gran medida a la preservación y difusión de las epistemes de la diáspora africana negra, incluso con las fuerzas opresivas de la colonialidad.
O artigo discorre sobre relações entre o Reino do Daomé e o Brasil, travados nos processos da diáspora negra africana, com base em algumas representações museais. Destacam-se nas discussões o Museu Histórico do Abomé (Benin), o Museu Nacional da UFRJ (Brasil, RJ) e o terreiro conhecido como a Casa das Minas (Brasil, Maranhão). Evidenciamos também a história de Nã Agotimé, uma rainha africana vendida como escravizada e enviada para o Brasil e fundou a Casa das Minas, assim como um atribuído trono do Daomé existente no Museu Nacional da UFRJ. Aspectos que se somaram a outros processos, que nos ajudam a compreender relações sociais complexas de construção de memórias e identidades e nos auxiliam na compreensão de como as tradições se constituem e como os terreiros podem ser reconhecidos como espaços museais. Tendo eles contribuído fortemente para preservação e difusão das epistemes da diáspora negra africana, mesmo com as forças opressoras da colonialidade.
The article discusses relations between the Kingdom of Dahomey and Brazil, caught up in the processes of the black African diaspora, based on some museum representations. The Abomé Historical Museum (Benin), the UFRJ National Museum (Brazil, RJ) and the terreiro known as Casa das Minas (Brazil, Maranhão) stand out in the discussions. We also highlight the story of Nã Agotimé, an African queen sold into slavery and sent to Brazil and founded the Casa das Minas, as well as an attributed Dahomey throne in the National Museum of UFRJ. Aspects that were added to other processes, which help us understand complex social relationships in the construction of memories and identities and help us understand how traditions are constituted and how terreiros can be recognized as museum spaces. They contributed greatly to the preservation and dissemination of the epistemes of the black African diaspora, even with the oppressive forces of coloniality.