Greyce Kelly Fernandes de Almeida, Waldek Carneiro
El artículo se basa en investigación reciente sobre prácticas sindicales educativas dirigidas a jóvenes trabajadores en las tres mayores centrales sindicales de Brasil, entendidas como educadores colectivos: Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Geral dos Trabalhadores (UGT) y Central dos Trabalhadores y Brasil. Trabajadores (CTB). Analiza los conceptos que estructuran las prácticas sindicales educativas dirigidas a los jóvenes trabajadores y examina las estrategias adoptadas por las centrales sindicales para acercarse a los jóvenes, así como la percepción de los jóvenes sobre las acciones realizadas por las centrales sindicales. Se adoptó el enfoque cualitativo y, como principal técnica de producción e interpretación de datos, el análisis de contenido, basado en Laurence Bardin. Se construyeron seis categorías analíticas: “educadores colectivos”, “diálogos con la juventud”, “organización juvenil”, “jóvenes y trabajo”, “jóvenes y educación” y “jóvenes y raza”. El material examinado en el análisis documental está compuesto por fuentes primarias, especialmente deliberaciones del Congreso (2010-2020). También se realizaron entrevistas semiestructuradas con dirigentes sindicales y jóvenes no sindicalizados, además de transcripciones de eventos sindicales. El material empírico fue analizado con la mediación teórica de Antonio Gramsci, Paulo Freire, Florestan Fernandes, Paulo Carrano, Helena Abramo y Miriam Abramovay. Como principal resultado, hubo una intensa práctica sindical, en lo que respecta a la implementación de acciones educativas, pero marcada por una gran dificultad en el diálogo y acercamiento con los jóvenes. En efecto, las prácticas sindicales desarrolladas no comunican directamente con los trabajadores jóvenes y aquellos que aún no forman parte del movimiento sindical. Aunque los sindicatos son muy importantes en la lucha por mejores condiciones de vida y de trabajo, existe una brecha significativa entre el sindicalismo y la juventud.
The article is based on recent research on educational union practices aimed at working youth in the three largest union centers in Brazil, understood as collective educators: Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Geral dos Trabalhadores (UGT) and Central dos Trabalhadores and Brazilian Workers (CTB). It analyzes the concepts that structure educational union practices aimed at working youth and examines the strategies adopted by trade union centers to approach youth, as well as young people's perception of the actions carried out by trade union centers. The qualitative approach was adopted and, as the main data production and interpretation technique, content analysis, based on Laurence Bardin. Six analytical categories were constructed: “collective educators”, “dialogues with youth”, “youth organization”, “youth and work”, “youth and education” and “youth and race”. The material examined in the documentary analysis is composed of primary sources, especially congressional deliberations (2010-2020). Semi-structured interviews were also carried out with union leaders and non-unionized young people, in addition to transcripts of union events. The empirical material was analyzed with the theoretical mediation of Antonio Gramsci, Paulo Freire, Florestan Fernandes, Paulo Carrano, Helena Abramo and Miriam Abramovay. As a main result, there was an intense union practice, with regard to the implementation of educational actions, but marked by great difficulty in dialogue and rapprochement with young people. In effect, the union practices developed do not communicate directly with young workers and those who are not yet part of the union movement. Although trade unions are very important in the fight for better working and living conditions, there is a significant gap between tradeunionism and youth.
O artigo se baseia em pesquisa recente sobre as práticas sindicais de caráter educativo destinadas à juventude trabalhadora nas três maiores centrais sindicais do Brasil, entendidas como educadores coletivos: Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). Analisa as concepções que estruturam as práticas sindicais de caráter educativo dirigidas à juventude trabalhadora e examina as estratégias adotadas pelas centrais sindicais para a abordagem da juventude, bem como a percepção dos jovens sobre as ações desenvolvidas pelas centrais sindicais. Adotou-se a abordagem qualitativa e, como principal técnica de produção e interpretação de dados, a análise de conteúdo, com base em Laurence Bardin. Foram construídas seis categorias analíticas: “educadores coletivos”, “diálogos com as juventudes”, “organização das juventudes”, “juventudes e trabalho”, “juventudes e educação” e “juventudes e raça”. O material examinado na análise documental é composto por fontes primárias, em especial por deliberações congressuais (2010-2020). Também foram realizadas entrevistas semiestruturadas com lideranças sindicais e jovens não sindicalizados, além de transcrições de eventos sindicais. O material empírico foi analisado com a mediação teórica de Antonio Gramsci, Paulo Freire, Florestan Fernandes, Paulo Carrano, Helena Abramo e Miriam Abramovay. Como resultado principal, constatou-se uma prática sindical intensa, no que diz respeito à implementação de ações educativas, mas marcadas por grande dificuldade no diálogo e na aproximação com os jovens. Com efeito, as práticas sindicais desenvolvidas não se comunicam diretamente com os jovens trabalhadores nem com aqueles que ainda não estão inseridos no movimento sindical. Embora as centrais sindicais sejam muito importantes na luta por melhores condições de trabalho e de vida, há um hiato significativo entre o sindicalismo e a juventude.