Marjori Beatriz Soares de Oliveira, Luiz Antonio Borri, Gustavo Noronha de Ávila
El presente trabajo tiene como objetivo analizar la fragilidad de la prueba testimonial en el proceso penal, especialmente en lo que respecta a la posibilidad de creación de recuerdos falsos y (de)formación del testimonio a partir de sugestión externa en la fase investigativa, identificando el efecto de esta sugestionabilidad en la memoria. del individuo y consecuentemente en el testimonio rendido posteriormente ante el juez. El objetivo es demostrar que la sugestionabilidad tiene el poder de implantar un recuerdo falso y modificar la memoria del testigo, poniendo en duda la autenticidad del informe rendido en la causa penal. Finalmente, se analiza la aplicación del artículo 212 del Código Procesal Penal y el uso de entrevistas cognitivas, durante el interrogatorio de los testigos en la investigación, como herramientas que permiten reducir las interferencias en la memoria humana, garantizando una decisión más justa y judicial. .adecuada con los derechos fundamentales de la personalidad.
O presente trabalho objetiva analisar a fragilidade da prova testemunhal no processo penal, sobretudo, no que diz respeito à possibilidade de criação de falsas memórias e (de)formação do testemunho decorrentes da sugestão externa em fase investigatória, identificando o efeito dessa sugestionabilidade na memória do indivíduo e consequentemente no depoimento prestado posteriormente perante o juiz. Busca-se demonstrar que a sugestionabilidade tem o poder de implantar uma falsa lembrança e modificar a memória da testemunha, colocando em dúvida a autenticidade do relato prestado no processo criminal. Por fim, analisa-se a aplicação do artigo 212 do Código de Processo Penal e a utilização da entrevista cognitiva, durante a inquirição de testemunhas na investigação, como ferramentas que possibilitam a redução de interferências na memória humana, garantindo uma decisão judicial mais justa e adequada com os direitos fundamentais da personalidade.
This objective work analyzes the fragility of testimonial evidence in criminal proceedings, especially with regard to the possibility of creating false memories and (de)formation of testimony by bringing external suggestion into the investigative phase, identifying the effect of this suggestibility on the memory of the individual and consequently in the testimony given later before the judge. The aim is to demonstrate that the suggestion has the power to implant a false memory and modify the witness's memory, casting doubton the occurrence of the report given in the criminal case. Finally, the application of article 212 of the Code of Criminal Procedure and the use of cognitive interviews, during the investigation of witnesses in the investigation, are analyzed as tools that enable the reduction of interference in human memory, guaranteeing a fairer and more judicial decision adequate with the fundamental rights of the personality.