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Leonardo Motta Mendes, Gabriela Cateb Ramos, Laura Scott Campos, Patricia Ucelli Simioni, Cecilia Oliveira Barbosa Buck
Introdução: A pandemia do COVID-19 produziu impactos na saúde e desenvolvimento infantil, sendo destacada pela UNICEF a interferência negativa deste período no padrão alimentar. Considerando que o Brasil tem quase 39 milhões de crianças e adolescentes matriculados na rede pública e que, muitos dependem da refeição escolar para complementar ou garantir a alimentação, tornou-se inviável manter uma alimentação saudável e variada. Objetivo: Descrever os principais impactos da segurança alimentar e desnutrição causados durante a Pandemia de COVID19 na saúde de crianças e adolescentes. Método: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura nas bases de dados PubMed, SciELO, Lilacs e Medline nos idiomas português, inglês e espanhol, através dos descritores: “pandemia”, “isolamento social”, “crianças”, “nutrição” e “desnutrição” em artigos dos últimos 4 anos. Resultado: Observou-se que as repercussões nutricionais de maior relevância na saúde do grupo estudado foram: desnutrição, má alimentação e ausência alimentar. Além disso, o perfil socioeconômico demonstrou que fatores como perda de emprego, diminuição de renda, e interação social foram os aspectos de maior impacto na saúde das crianças e adolescentes. Conclusão: Pode-se concluir que a pandemia da Covid-19 teve um grande impacto na segurança alimentar e na saúde das crianças em todo o mundo. A interrupção das cadeias de fornecimento, o fechamento de escolas, o aumento da insegurança alimentar, as mudanças no comportamento alimentar e o acesso limitado a serviços de saúde são alguns dos principais impactos que impactam a alimentação das crianças.
