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In the present work, it was innovated using residues from the processing of the açaífruit for the production of carbon base for the support of metallic catalysts, after that, the study of synthesis and application of metallic catalysts was developed aiming at the selective deoxygenation in the production of biofuels, from the bench-scalecracking process. The organic liquid products (OLP's) obtained were distilled on a bench scale with a Vigreux-type column. In the thermal and thermal catalytic cracking reactions, the catalytic efficiency was verified, using residual frying oil. The metallic catalysts were supported on activated carbon produced from the carbonization of residual açaí seed at 700 °C for one hour. The impregnation was carried out by wet spot at a concentration of 5%. The results obtained in bench scale, in the cracking process, showed that the copper catalyst (Cat-Cu5%) had the best yield 75.5% and the shortest time (38 minutes) of cracking together with the zinc catalyst (Cat-Cu5%) Zn5%), the PLO with the lowest acidity index (0.37 mgKOH/g sample). Regarding the distillationprocess and the biofuel fractions, the iron catalyst (Cat-Fe5%) presented the highest yield in biogasoline (10.7%), Cat-Ni5% the highest in biokerosene (15.25%) and Cat-Zn5% in green diesel (23.33%). All fractions showed density within the normalization limits. For biogasoline, Cat-Ni5% presented the lowest acidity and saponification level (0.19 and 2.7 mgKOH/g sample), while in the biokerosene range, Cat-Zn5% and Cat-Cu5% produced fractions with the lowest acid indices (0.31 mgKOH/g sample), in the range of green diesel Cat-Zn5% was the most effective producing fraction with lower acidity index (2.70 mgKOH/g sample). Although the deoxygenation rates were not within the limits established by the ANP, there was a significant reduction in the acidity index both in the PLO's and in the fractions obtained, so it is understood that the synthesized metallic catalysts were effective.
No presente trabalho, inovou-se utilizando resíduos do beneficiamento do fruto do açaí para a produção de base de carbono para o suporte de catalisadores metálicos, em seguida, desenvolveu-se o estudo de sintetização e aplicação de catalisadores metálicos visando a desoxigenação seletiva na produção de biocombustíveis, a partir do processo de craqueamento em escala de bancada. Os produtos líquidos orgânicos (PLO's) obtidos foram destilados em escala de bancada com uma coluna do tipo Vigreux. Nas reações de craqueamento térmico e térmico catalítico verificou-se a eficiência catalítica, utilizando óleo de fritura residual. Os catalisadores metálicos foram suportados em carvão ativado produzidos a partir da carbonização do caroço de açaí residual a 700 °C durante uma hora, A impregnação foi realizada por ponto úmido na concentração de 5 %. Os resultados obtidos em escala de bancada, no processo de craqueamento, mostraram que o catalisador cobre (Cat-Cu5%) obteve o melhor rendimento 75,5 % e menor tempo (38 minutos) de craqueamento juntamente com o catalisador de zinco (Cat-Zn5%), o PLO de menor índice de acidez (0,37 mgKOH/g amostra). No que diz respeito ao processo de destilação e as frações de biocombustíveis o catalisador de ferro (Cat-Fe5%) apresentou o maior rendimento em biogasolina (10,7 %), Cat-Ni5% o maior em bioquerosene (15,25 %) e o Cat-Zn5% em diesel verde (23,33 %). Todas as frações apresentaram densidade dentro dos limites da normatização. Para biogasolina o Cat-Ni5% apresentou o menor nível de acidez e saponificação (0,19 e 2,7 mgKOH/g amostra), já na faixa do bioquerosene, os Cat-Zn5% e Cat-Cu5% produziram frações com os menores índices de acidez (0,31 mgKOH/g amostra), na faixa do diesel verde o Cat-Zn5% foi o mais efetivo produzindo fração com menor índice de acidez (2,70 mgKOH/g amostra). Apesar de os índices de desoxigenação não estarem dentro dos limites estabelecidos pela ANP, verificou-se redução expressiva no índice de acidez tanto nos PLO's quanto das frações obtidas, logo entende-se que os catalisadores metálicos sintetizados foram efetivos.
