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Marina Evangelista Ferrer, Geovanna Bandeira de Brito Cavalcanti, Luciano de Oliveira Souza Tourinho
El aumento en el número de refugiados en Brasil demanda atención médica para las mujeres que, sumado a la violencia del contexto de migración forzada, experimentan factores de género, lo que impacta su salud mental. Esta investigación identificó aspectos de la salud mental de mujeres refugiadas, centrándose en comprender los impactos de la violencia pre y post-migratoria en su salud mental en Brasil. Por tanto, el objetivo fue describir la violencia pre-migratoria, investigar la post-migratoria y correlacionar ambas con la salud mental de estas mujeres, para promover la prevención y construir estrategias de tratamiento. Se realizó una revisión sistemática en SciELO y Google Académico, utilizando descriptores como refugiadas, mujeres, violencia, políticas públicas y salud mental, incluyendo artículos en inglés y portugués y excluyendo materiales no relacionados com el tema o en otros idiomas. La selección de materiales abarcó de 2009 a 2022, seleccionando 37 publicaciones que evidenciaron los impactos de la violencia en la salud de las mujeres refugiadas en Brasil. Además, se observó que la competencia intercultural y la capacitación del personal médico en Brasil necesitan mejorarse para prevenir daños y brindar un tratamiento adecuado, considerando las necesidades específicas de salud mental de las mujeres refugiadas. Por fin, se demostró la necesidad de un modelo de atención coherente con el principio de equidad del Sistema Único de Salud y sensible al creciente ciclo migratorio internacional, atendiendo a sus necesidades específicas.
The increase in the number of refugees in Brazil demands health care for women who, in addition to the violence of forced migration contexts, experience gender-related factors, generating impacts on their mental health. This research identified aspects of the mental health of refugee women, focusing on understanding the impacts of pre-migratory and post-migratory violence on the mental health of refugee women in Brazil. Therefore, the objective was to describe pre-migratory violence, investigate post-migratory violence, and correlate pre-migratory and post-migratory violence with the mental health of these women, seeking to promote the prevention of harm and the development of treatment strategies for them. A systematic literature review was conducted in the SciELO and Google Scholar databases, using the descriptors: refugees; women; violence; public policies; mental health. Articles in English and Portuguese were included, and materials in other languages or unrelated to the theme or with outdated data were excluded. The selection of materials covered the period from 2009 to 2022. As a result, 37 publications were selected, where the impacts of violence on the health of refugee women in Brazil were observed. Additionally, it was found that intercultural competence and training of health teams in Brazil need to be improved to prevent harm and provide adequate treatment, considering the specific mental health needs of refugee women. Therefore, the need for a care model consistent with the principle of equity of the Unified Health System and sensitive to the growing international migration cycle was demonstrated, identifying and addressing their specific needs.
O aumento no número de refugiados no Brasil demanda cuidados à saúde de mulheres que, somado a violências do contexto de migração forçada, experienciam fatores relacionados a gênero, gerando impactos à sua saúde mental. A presente pesquisa identificou aspectos da saúde mental de mulheres refugiadas, focando em compreender os impactos das violências pré-migratórias e pós-migratórias na saúde mental das mulheres refugiadas no Brasil. Destarte, teve-se como objetivo descrever as violências pré-migratórias, investigar as violências pós-migratórias e correlacionar as violências pré-migratorias e pós-migratórias com a saúde mental dessas mulheres, buscando-se fomentar a prevenção dos agravos e a construção de estratégias de tratamento para elas. Realizou-se uma revisão sistemática de literatura, nas bases de dados SciElo e Google Acadêmico, utilizando-se os descritores: refugiadas; mulheres; violência; políticas públicas; saúde mental. Incluiu-se artigos em inglês e português e excluiu-se materiais em outras línguas, sem relação com o tema ou com dados desatualizados. A seleção dos materiais abrangeu o período de 2009 a 2022. Como resultado, selecionou-se 37 publicações, onde se observou os impactos da violência na saúde das mulheres refugiadas no Brasil. Além disso, constatou-se que a competência intercultural e a capacitação das equipes de saúde no Brasil necessitam ser aprimoradas para que haja prevenção de agravos e tratamento adequado, considerando as necessidades específicas de saúde mental das mulheres refugiadas. Portanto, demonstrou-se a necessidade de um modelo de assistência coerente com o princípio de equidade do Sistema Único de Saúde e sensível ao crescente ciclo migratório internacional, identificando e atendendo às suas necessidades específicas.
