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Brasil
Introducción: El perfil de enfermería en Brasil está marcado por desigualdades significativas relacionadas con clases sociales, género y raza/color de piel. Estas desigualdades reflejan problemas estructurales más amplios en la sociedad brasileña que debenabordarse para garantizar una enfermería más inclusiva, valorada y equitativa en el país. Objetivo: Evaluar el perfil de la enfermería brasileña desde la perspectiva de clase, género y raza/color de piel. Método Estudio descriptivo de corte transversal. Se utilizaron los datos públicos del "Perfil de investigación de enfermería en Brasil 2013" realizado por la Fundación Oswaldo Cruz en asociación con el Consejo Federal de Enfermería. El análisis se realizó utilizando valores absolutos (n) y relativos (%) yla medida de asociación utilizada fue la razón de prevalencia. Resultados: 1.804.534 profesionales de enfermería fueron evaluados en Brasil, la mayoría de la clase profesional de auxiliares y técnicos (77%), género femenino (85%) y raza negra 53% (color de piel: negro 11,5% + marrón 41,5%). Conclusión: El último censo de enfermería en Brasil revela que la mayoría de los profesionales son mujeres negras, ocupando principalmente funciones auxiliares y técnicas de enfermería. Estos hallazgos reflejan racismo estructural, sexismo y desigualdad social en la sociedad brasileña, porque cuanto mayor es la posición jerárquica profesional, menor es la representación negra. Estas cuestiones se entrelazan con las desigualdades socioeconómicas y ponen de relieve la necesidad de promover la igualdad de oportunidades y combatir el racismo y el sexismo mediante políticas públicas y actividades de sensibilización.
Introduction: The nursing profile in Brazil is marked by significant inequalities related to social class, gender and race/skin color. These inequalities reflect broader structural issues in Brazilian society, which need to be addressed to ensure more inclusive, valued and equitable nursing in the country. Objective: To evaluate the profile of Brazilian nursing from the perspective of class, gender and race/skin color. Method Descriptive cross-sectional study. Public data from the “Nursing profile survey in Brazil 2013” carried out by the Oswaldo Cruz Foundation in partnership with the Federal Nursing Council were used. The analysis was carried out using absolute (n) and relative (%) values and the measure of association used was the prevalence ratio. Results: 1,804,534 nursing professionals were evaluated in Brazil, with the majority being assistants and technicians (77%), female (85%) and 53% black (skin color: black 11.5 % + brown 41.5%). Conclusion: The latest nursing census in Brazil reveals that the majority of professionals are black women, mainly occupying roles as nursing assistants and technicians. These findings reflect structural racism, sexism and social inequality in Brazilian society, as the higher the professional hierarchical position, the lower the black representation. These issues are interconnected with socioeconomic inequalities, highlighting the need to promote equal opportunities and combat racism and sexism through public policies and awareness.
Introdução: O perfil da enfermagem no Brasil é marcado por desigualdades significativas relacionadas a classes sociais, gênero e raça / cor da pele. Essas desigualdades refletem questões estruturais mais amplas na sociedade brasileira, que precisam ser abordadas para garantir uma enfermagem mais inclusiva, valorizada e equitativa no país. Objetivo: Avaliar o perfil da enfermagem brasileira sobre a perspectiva de classe, gênero e raça / cor da pele. Método Estudo transversal descritivo. Foram utilizados os dados públicos da “Pesquisa perfil da enfermagem no Brasil 2013” realizada pela Fundação Oswaldo Cruz em parceria com o Conselho Federal de Enfermagem. A análise foi realizada através de valores absolutos (n) e relativos (%) e a medida de associação utilizada foi a de razão de prevalência. Resultados: Foram avaliados 1.804.534 profissionais de enfermagem no Brasil, sendo a maioria da classe profissional de auxiliares e técnicos (77%), do gênero feminino (85%) e da raça negra 53% (cor da pele: preta 11,5% + parda 41,5%). Conclusão: O último censo da enfermagem no Brasil revela que a maioria dos profissionais são mulheres negras, ocupando principalmente funções de auxiliares e técnicas de enfermagem. Esses achados refletem o racismo estrutural, o sexismo e a desigualdade social na sociedade brasileira, pois quanto mais alta a posição hierárquica profissional, menor a representatividade negra. Essas questões estão interligadas com desigualdades socioeconômicas, destacando a necessidade de promover igualdade de oportunidades e combater o racismo e o sexismo por meio de políticas públicas e conscientização.
