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Madrid, España
La acción técnica representa un escape parcial a la condición humana, y ello explica cómo en la modernidad se han sucedido diferentes formas de interactuar con la técnica. Un breve repaso de las mismas nos indica cuáles han sido sus aciertos y carencias, pero también la saturación que de dicho despliegue crítico acaba resultando. No hace mucho estaba de moda entre los críticos sociales condenar la tecnología como tal. Esa actitud perdura e inspira cierto altivo desdén por la tecnología entre los intelectuales que, sin embargo, la emplean constantemente en su vida cotidiana. No obstante, la crítica social se ha volcado cada vez más al estudio y la defensa de posibles reconfiguraciones y transformaciones de la tecnología para acomodarla a los actores excluidos de las redes de diseño originales. Este enfoque surgió primero en el movimiento ecologista, que consiguió modificar el diseño de las tecnologías mediante la regulación y los litigios, y hoy continúa en las propuestas de transformación de las biotecnologías y la informática. La crítica constructiva de la tecnología apunta a una repolitización democrática de la misma, lo cual obliga a la reutilización de ciertos conceptos.
Technical action represents a partial escape from the human condition, and this explains how in modernity there have been different ways of interacting with technique. A brief review of them shows us not only their successes and shortcomings, but also the saturation that results from such critical deployment. Not long ago it was fashionable among social critics to condemn technology as such. That attitude endures and inspires a certain haughty disdain for technology among intellectuals who, nevertheless, constantly employ it in their daily lives. However, social critique has increasingly turned to the study and advocacy of possible reconfigurations and transformations of technology to accommodate actors excluded from the original design networks. This approach first emerged in the environmental movement, which succeeded in changing the design of technologies through regulation and litigation, and continues today in proposals for the transformation of biotechnologies and information technology. The constructive critique of technology points to its democratic repoliticization, a change that forces the reuse of certain concepts.
A ação técnica representa uma fuga parcial à condição humana, e isso explica que a modernidade tenha assistido a uma sucessão de diferentes formas de interagir com a tecnologia. Uma breve revisão delas mostra-nos os seus sucessos e insuficiências, mas também a saturação que resultou desta implantação crítica. Ainda não há muito tempo, era moda entre os críticos sociais condenar a tecnologia como tal. Esta atitude persiste e inspira um certo desprezo altivo pela tecnologia entre os intelectuais que, no entanto, a utilizam constantemente na sua vida quotidiana. No entanto, a crítica social tem-se voltado cada vez mais para o estudo e a defesa de possíveis reconfigurações e transformações da tecnologia para acomodar atores excluídos das redes de conceção originais. Esta abordagem surgiu pela primeira vez no movimento ambientalista, que conseguiu alterar a conceção das tecnologias através da regulamentação e dos litígios, e continua atualmente nas propostas de transformação das biotecnologias e das tecnologias da informação. A crítica construtiva à tecnologia visa a sua repolitização democrática, o que obriga à reutilização de determinados conceitos.
