Acceso usuarios
Silvia Cristina Caicedo, Leonardo Solarte-Pazos, Ana María Sterling Bastidas
Los procesos de toma de decisiones en política pública tienden a estudiarse desde perspectivas racionalistas y en diversos modelos de decisión. Sin embargo, desde el punto de vista de algunas teorías organizacionales, tanto las emociones como las percepciones de los actores tienen un rol en el proceso decisorio, lo que genera tensiones en la literatura relacionada con elementos subjetivos y la motivación racional. Este artículo analiza los aspectos subjetivos y las características organizacionales de los tomadores de decisión en una organización pública a través del método autoetnográfico y de una estrategia de análisis narrativa. Los resultados muestran cómo una organización pública es autopoiética y su constitución depende de las emociones debido a los nexos con los deseos, las creencias y la información, así como la acción comunicativa es relevante en la gobernabilidad local. La investigación aporta a los estudios desde las ciencias sociales aspectos relevantes sobre la subjetividad y las organizaciones públicas, y a la dimensión organizacional, sobre la formulación de políticas públicas.
Decision-making processes in public policy are often studied from rationalist perspectives and various decision models. However, according to some organizational theories, both the emotions and perceptions of involved actors play a role in decision-making, leading to tensions in the literature addressing subjective elements and rational motivations. This article examines the subjective aspects and organizational characteristics of decision-makers in a public organization using autoethnographic methods and a narrative analysis strategy. Our results demonstrate how a public organization is autopoietic, and its constitution depends on emotions due to their connections with desires, beliefs, and information. The findings also highlight the importance of communicative action in local governance. This research provides valuable insights from the social sciences into the study of subjectivity and public organizations and contributes to the organizational dimension of public policy creation.
Os processos de tomada de decisão em políticas públicas tendem a ser estudados a partir de perspectivas racionalistas e em vários modelos de decisão. No entanto, do ponto de vista de algumas teorias organizacionais, tanto as emoções quanto as percepções dos atores desempenham um papel no processo decisório, o que gera tensões na literatura relacionadas a elementos subjetivos e à motivação racional. Neste artigo, são analisados os aspectos subjetivos e as características organizacionais dos tomadores de decisão em uma organização pública por meio do método autoetnográfico e de uma estratégia de análise narrativa. Os resultados mostram como uma organização pública é autopoiética e sua constituição depende de emoções devido a vínculos com desejos, crenças e informações, e como a ação comunicativa é relevante na governança local. A pesquisa contribui para os estudos das ciências sociais com aspectos relevantes sobre a subjetividade e as organizações públicas, e para a dimensão organizacional, na formulação de políticas públicas.
