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Brasil, un país fruto del mestizaje étnico-socio-cultural, sigue siendo considerado negligente en su papel de aceptación de esta condición. Históricamente, los negros han sido marginados, discriminados y, a veces, dejados en la estacada. En la educación superior, especialmente en el pregrado de medicina, la marginación de esta población sigue siendo notoria en el país, incluso después de la creación de políticas afirmativas. Frente a este escenario, este trabajo tiene como objetivo desarrollar una revisión narrativa de la literatura, identificando la producción científica existente sobre las tendencias y desafíos enfrentados por la población negra en el curso mencionado. Para ello, se realizó una revisión narrativa de la literatura, buscando en las bases de datos LILACS, PubMed y SciElo, priorizando artículos en inglés y portugués, publicados entre 2014 y 2023. La revisión encontró que esta población enfrenta una serie de desafíos significativos en la educación básica y superior, reflejando diferencias estructurales profundamente arraigadas. En el contexto de la medicina de pregrado, un curso que se ha construido sobre el racismo y la segregación desde su creación, la representación se hace aún más escasa, con la subrepresentación de los estudiantes negros y la falta de profesionales de la enseñanza pertenecientes a este grupo. Aliado a esto, desde una perspectiva histórica, más que barreras económicas, las disparidades también impregnan el nivel de escolarización, riqueza, rendimiento académico y empleo, dando lugar a un socioeconómico. Así pues, para hacer frente a estos retos es necesario aplicar políticas inclusivas eficaces, realizar inversiones sustanciales y desplegar esfuerzos capaces de combatir el racismo presente en este sistema educativo.
Brazil, a country that is the result of ethnic-socio-cultural miscegenation, still sees itself as negligent in its role of accepting this condition. Historically, black people have been marginalized, discriminated against and sometimes left in the lurch. At the University level of education, especially in med school, the marginalization of this population is still notorious in the country, even after the creation of affirmative policies. Given this scenario, this paper aims to develop a narrative review of the literature, identifying existing scientific work on the trends and challenges faced by the black population in the course aforementioned. With this objective, a narrative literature review was carried out, searching the LILACS, PubMed and SciElo databases, prioritizing articles in English and Portuguese, published between 2014 and 2023. During the construction of the review, it was observed that this population faces a series of significant challenges in basic and higher education, reflecting deep-rooted structural differences. In the context of undergraduate medicine, a course that has been built on racism and segregation since its inception, representation becomes even more scarce, withthe under-representation of black students and a lack of teaching professionals belonging to this group. Allied to this, from a historical perspective, more than economic barriers, disparities also permeate the level of schooling, wealth, academic achievement and employment, resulting in a socio-economic. Thus, addressing these challenges requires the implementation of effective inclusive policies, substantial investments and efforts capable of combating the racism present in this educational system.
O Brasil, país que é resultado de uma miscigenação étnico-sócio-cultural, ainda é visto como negligente no papel de aceite dessa condição. Historicamente, o povo negro tem sido marginalizado, discriminado e, por vezes, deixado a mercê. No ensino superior, sobretudo na graduação em Medicina, a marginalização dessa população ainda é notória no país, mesmo após a criação de políticas afirmativas. Diante desse cenário, este trabalho objetiva desenvolver uma revisão narrativa da literatura, identificando a produção científica existente sobre as tendências e desafios enfrentados pela população negra no curso supracitado. Para isso, realizou-se uma revisão narrativa da literatura, na qual a busca foi feita nas bases de dados LILACS, PubMed e SciElo, priorizando artigos no idioma inglês e português, publicados entre 2014 e 2023. Observou-se, durante a construção da revisão, que esta população enfrenta uma série de desafios significativos no âmbito da educação básica e superior, refletindo diferenças estruturais profundamente enraizadas. No contexto da graduação em Medicina, curso que foi construído a base de racismo e segregação desde seu surgimento, a representatividade se torna ainda mais escassa, com a sub-representação de estudantes negros e carência de profissionais docentes que pertençam a esse grupo. Aliado a isso, sob uma perspectiva histórica, mais do que barreiras econômicas, as disparidades também perpassam pelo nível de escolaridade, riqueza, rendimento acadêmico e vínculo empregatício, resultando em uma socioeconômica. Assim, abordar esses desafios requer a implementação de políticas inclusivas efetivas, investimentos substanciais e esforços capazes de combater o racismo presente nesse sistema educacional.
