Brasil
Brasil
El presente artículo investiga críticamente la tensión entre el derecho de coerción estatal en la política de drogas brasileña y el riesgo de abusos que inadvertidamente protegen al crimen organizado. El enfoque prohibicionista históricamente adoptado, que criminaliza la producción, comercio y consumo de estupefacientes, es cuestionado debido a violaciones de derechos y efectos contraproducentes. El objetivo es analizar las fallas éticas, legales y pragmáticas de esta política a través de un análisis cualitativo del marco jurídico, las políticas públicas y los estudios sobre impactos socioeconómicos y sanitarios. La metodología empleada consiste en una revisión documental y bibliográfica sobre el tema. Los resultados indican que el prohibicionismo fracasó en contener el narcotráfico y el consumo de drogas, contribuyendo al encarcelamiento masivo de jóvenes negros y pobres, el fortalecimiento de facciones criminales y la negligencia de políticas de reducción de daños. Se concluye que es imperativo para Brasil reformular su paradigma basado en los derechos humanos y la salud pública, promoviendo la despenalización del consumo, la regulación de sustancias, la prevención y la reinserción social, delimitando precisamente el legítimo derecho de coerción estatal con los debidos controles democráticos contra los abusos.
This article critically investigates the tension between the state's right to coercion in Brazilian drug policy and the risk of abuses that inadvertently protect organizedcrime. The historically adopted prohibitionist approach, which criminalizes the production, trade, and consumption of narcotics, is questioned due to rights violations and counterproductive effects. The objective is to analyze the ethical, legal, and pragmatic flaws of this policy through a qualitative analysis of the legal framework, public policies, and studies on socioeconomic and health impacts. The methodology employed consists of a documentary and bibliographic review on the topic. The results indicate that prohibitionism has failed to contain drug trafficking and drug use, contributing to the mass incarceration of young, black, and poor people, the strengthening of criminal factions, and the neglect of effective harm reduction policies. It is concluded that it is imperative for Brazil to reformulate its paradigm based on human rights and public health, promoting decriminalization of consumption, substance regulation, prevention, and social reintegration, precisely delimiting the legitimate right of state coercion with proper democratic controls against abuses.
O presente artigo investiga criticamente a tensão entre o direito de coerção estatal na política de drogas brasileira e o risco de abusos que inadvertidamente protegem o crime organizado. A abordagem proibicionistahistoricamente adotada, que criminaliza a produção, comércio e consumo de entorpecentes, é questionada devido a violações de direitos e efeitos contraproducentes. O objetivo é analisar as falhas éticas, legais e pragmáticas desta política através de uma análise qualitativa do arcabouço jurídico, políticas públicas e estudos sobre impactos socioeconômicos e sanitários. A metodologia empregada consiste em revisão documental e bibliográfica sobre o tema. Os resultados indicam que o proibicionismo falhou em conter o narcotráfico e uso de drogas, contribuindo para encarceramento massivo de jovens negros e pobres, fortalecimento de facções criminosas e negligência de políticas de redução de danos. Conclui-se que é imperativo para o Brasil reformular seu paradigmapautado em direitos humanos e saúde coletiva, promovendo descriminalização do consumo, regulação de substâncias, prevenção e reinserção social, delimitando precisamente o direito legítimo de coerção estatal com devidos controles democráticos contra abusos.