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Why understand the centrality of politics today? Is not the political dimension, in the face of the structural crisis of capital, with the institutionalization of the capitalist state reproducing alienated and strange forms of labor and fetishized formative processes, guaranteeing the conditions for the (re) production of financial capitalism? Our hypothesis is that the genesis, nature and development of the conditions of social emancipation of workers within capitalist society, especially in the field of the formation of migrant labor, had been detached from other human and social dimensions, and that this political form acquired an end in itself. In this sense the historical social processes forging collective counterspaces of human emancipation are emptied, leaving only to the maintenance of conquests, guarantee of rights and in the limit processes of resistance. It must be stressed, before being accused of dogmatics or such like, that it is not a question of denying the dimension of politics in space, but of thinking about it as a moment in the construction of concrete and subjective conditions of practices and socio-spatial dynamics capable of forging out for humanity the current picture of barbarism, thingification and social reification in which we find ourselves. A second question symptomatic of the first question: what explains the reasonable absence of studies that takes into account the dimensions of work and of human formation in articulation in geographical knowledge?At this initial moment of bibliographic review our concern is not to show results or conclusions, but approximation to the subjects as well as the elaboration of research objectives, which in itself already poses challenges.
Por que entender a centralidade da política atualmente? Será que a dimensão da política, diante da crise estrutural do capital, com a institucionalização do Estado capitalista reprodutor de formas de trabalho alienadas e estranhado e de processos formativos fetichizados não está a garantir as condições de (re) produção do capitalismo financeiro? Nossa hipótese é que a gênese, natureza e desenvolvimento das condições de emancipação social dos trabalhadores no interior da sociedade capitalista, em especial no domínio da formação do trabalho migrante, fora descolada de outras dimensões humana e social, e que esta forma política adquiriu um fim em si mesmo. Nesse sentido os processos sociais históricos forjadores de contraespaços coletivos de emancipação humana são esvaziados restando unicamente à manutenção de conquistas, garantia de direitos e no limite processos de resistências. É preciso salientar, antes que nos acusem de dogmáticos ou coisas do tipo, que não se trata de negação da dimensão da política no espaço, mas de pensa-la enquanto momento na construção de condições concretas e subjetivas de práticas e dinâmicas sócio-espaciais capazes de forjar saídas à humanidade do atual quadro de barbárie, coisificação e reificação sociais em que nos encontramos. Uma segunda pergunta sintoma da primeira questão: o que explica razoável ausência de estudos que leve em conta as dimensões do trabalho e da formação humana em articulação no conhecimento geográfico?Nesse momento inicial de revisão bibliográfica nossa preocupação não é mostrar resultados ou conclusões, mas aproximação aos sujeitos bem como a elaboração de objetivos da pesquisa o que por si só já coloca-nos desafios.
