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Lucas Barbosa Almada, Lucas Vieira Santos, Gabriela Rezende de Oliveira Venturini, Mauro Lúcio Mazini Filho, Luís Filipe Moutinho Leitao, Cláudia Eliza Patrocínio de Oliveira, Osvaldo Costa Moreira
Introducción: La lesión de la médula espinal (LME) es una condición debilitante que causa deficiencias motoras, fisiológicas y sensoriales, que potencialmente conducen a una discapacidad permanente, mayor morbilidad y mortalidad, y que en última instancia afectan la calidad de vida de un individuo (CdV). El ejercicio físico surge como una alternativa efectiva para mitigar estas consecuencias y mantener la autonomía y la QoL para esta población. El desentrenamiento (DT), definido como la pérdida parcial o total de adaptaciones inducidas por el entrenamiento físico en respuesta a su interrupción completa o estímulo insuficiente, representa una preocupación significativa. El objetivo de esta revisión sistemática fue realizar una revisión bibliográfica exhaustiva sobre el estado actual de los conocimientos sobre los posibles impactos de la DT en la salud de las personas con LME. Método: La búsqueda se llevó a cabo en las bases de datos PubMed, Web of Science, Embase, SPORTDiscus y Cochrane utilizando términos ingleses relevantes ("Detraining") AND ("Lesión de la médula espinal") y sus sinónimos. Debido al número limitado de estudios que abordan este tema, no se estableció un marco de tiempo específico para la elegibilidad del estudio. Resultados: La búsqueda bibliográfica se realizó en noviembre de 2023, arrojando 42 resultados, de los cuales 15 permanecieron después de eliminar duplicados. Se excluyeron dos artículos tras el análisis del título. Se revisaron 13 resúmenes y se excluyeron 7, quedando 6 artículos para su análisis completo. Debido a la naturaleza de los estudios, no se realizó un metanálisis. Conclusión: La DT resultó en alteraciones en la composición corporal (CC), incluyendo aumento de la grasa corporal y reducción de la masa muscular, especialmente tras la interrupción del entrenamiento asociado a la testosterona. Además, el cese del entrenamiento afectó el perfil metabólico, lo que llevó a cambios en la sensibilidad a la glucosa, los lípidos y la insulina. Además, las variables hemodinámicas, como la presión arterial (PA) y la frecuencia cardíaca (FC), sufrieron cambios, lo que elevó el riesgo de complicaciones cardiovasculares. En cuanto a los componentes cardiorrespiratorios, se observó una disminución del consumo máximo de oxígeno (VO2pico) tras el periodo DT. Detener el ejercicio puede tener consecuencias perjudiciales para la salud, lo que subraya el imperativo de mantener un entrenamiento físico constante para estas personas.
Introduction: Spinal cord injury (SCI) is a debilitating condition that causes motor, physiological, and sensory impairments, potentially leading to permanent disability, increased morbidity, and mortality, ultimately impacting an individual's quality of life (QoL). Physical exercise emerges as an effective alternative to mitigate these consequences and uphold the autonomy and QoL for this population. Detraining (DT), defined as the partial or total loss of adaptations induced by physical training in response to its complete interruption or insufficient stimulus, represents a significant concern. The objective of this systematic review was to conduct a comprehensive literature review regarding the current state of knowledge on the potential impacts of DT on the health of individuals with SCI. Method: The search was conducted on PubMed, Web of Science, Embase, SPORTDiscus, and Cochrane databases using relevant English terms (("Detraining") AND ("Spinal Cord Injury")) and their synonyms. Due to the limited number of studies addressing this topic, no specific time frame was set for study eligibility. Results: The literature search was performed in November 2023, yielding 42 results, from which 15 remained after removing duplicates. Two articles were excluded following title analysis. Thirteen abstracts were reviewed, and 7 were excluded, leaving 6 articles for full analysis. Due to the nature of the studies, a meta-analysis was not conducted. Conclusion: DT resulted in alterations in body composition (BC), including increased body fat and reduced muscle mass, especially following the interruption of testosterone-associated training. Additionally, the cessation of training impacted the metabolic profile, leading to changes in glucose, lipids, and insulin sensitivity. Furthermore,hemodynamic variables, such as blood pressure (BP) and heart rate (HR), underwent changes, elevating the risk of cardiovascular complications. Regarding cardiorespiratory components, there was a decline in peak oxygen consumption (VO2peak) following the DT period. Halting exercise can lead to detrimental health consequences, underscoring the imperative of maintaining consistent physical training for these individuals.
Introdução: A Lesão da Medula Espinhal (TCL) é uma condição debilitante que causa deficiências motoras, fisiológicas e sensoriais, potencialmente levando a incapacidade permanente, aumento da morbidade e mortalidade, afetando, em última análise, a qualidade de vida do indivíduo (QV). Oexercício físico emerge como uma alternativa eficaz para mitigar essas consequências e defender a autonomia e a QV para essa população. A destreinamento (DT), definida como a perda parcial ou total de adaptações induzidas pelo treinamento físico em resposta à sua interrupção completa ou estímulo insuficiente, representa uma preocupação significativa. O objetivo desta revisão sistemática foi realizar uma revisão de literatura abrangente sobre o estado atual dos conhecimentos sobre os impactos potenciais da DT na saúde dos indivíduos com TCL. Método: A pesquisa foi realizada nos bancos de dados PubMed, Web of Science, Embase, SPORTDiscus e Cochrane usando termos relevantes em inglês (("Detraining") AND ("Spinal Cord Injury")) e seus sinônimos. Devido ao número limitado de estudos que abordam este tópico, não foi definido um prazo específico para a elegibilidade do estudo. Resultados: A pesquisa na literatura foi realizada em novembro de 2023, produzindo 42 resultados, dos quais 15 permaneceram após a remoção de duplicatas. Dois artigos foram excluídos após análise do título. Treze resumos foram revisados, e 7 foram excluídos, deixando 6 artigos para análise completa. Devido à natureza dos estudos, não foi realizada uma metanálise. Conclusão: DT resultou em alterações na composição corporal (BC), incluindo aumento da gordura corporal e redução da massa muscular, especialmente após a interrupção do treinamento associado à testosterona. Além disso, a cessação do treinamento impactou o perfil metabólico, levando a mudanças na sensibilidade à glicose, lipídios e insulina. Além disso, variáveis hemodinâmicas, como pressão arterial (PA) e frequência cardíaca (HR), sofreram alterações, elevando o risco de complicações cardiovasculares. No que diz respeito aos componentescardiorrespiratórios, verificou-se uma diminuição do pico de consumo de oxigênio (VO2peak) após o período DT. A interrupção do exercício pode levar a consequências prejudiciais para a saúde, ressaltando o imperativo de manter uma formação física consistente para esses indivíduos.
