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Este artículo tiene como objetivo comparar el liberalismo clásico con el neoliberalismo. Se busca identificar las diferencias teóricas y prácticas de estas doctrinas, sus contradicciones internas, así como sus efectos en la conformación de los estados, leyes y democracias occidentales. El objetivo es investigar si las propuestas políticas, económicas y sociales de estas doctrinas actúan más como causas de crisis o como soluciones. La propuesta consiste en evaluar si existe una correspondencia entre sus promesas y sus resultados, sobre todo en un mundo globalizado, hiperconectado, plagado de crisis sistémicas (políticas, económicas, sociales, ambientales y sanitarias), pero también fragmentado por crisis individuales y existenciales, fruto de las imposiciones de los nuevos tiempos.
The present article aims to compare classical liberalism with neoliberalism. The goal is to identify the theoretical and practical differences between these doctrines, their internal contradictions, as well as their effects on the shaping of States, Law, and Western democracies. The objective is to ascertain whether the political, economic, and social proposals of these doctrines primarily act as causes of crises oras solutions. It seeks to assess whether there is correspondence between their promises and results, especially in a globalized, hyperconnected world plagued by systemic crises (political, economic, social, environmental, and health-related), but also fragmented by individual and existential crises stemming from the demands of the new times.
O presente artigo tem por escopo comparar o liberalismo clássico e o neoliberalismo. Busca-se identificar as diferenças teóricas e práticas dessas doutrinas, suas contradições internas, bem como seus efeitos na conformação dos Estados, do Direito e das democracias ocidentais. Objetiva-se averiguar se as propostas políticas, econômicas e sociais dessas doutrinas mais atuam como causas das crises ou como soluções. A proposta é aferir se há correspondência entre suas promessas e seus resultados, sobretudo em um mundo globalizado, hiperconectado, assolado por crises sistêmicas (políticas, econômicas, sociais, ambientais e sanitárias), mas também fragmentado por crises individuais e existenciais, fruto das imposições dos novos tempos.
