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María Isabel Pozzo, Florencia Rosso
Las representaciones de los estudiantes sobre la escritura y su evaluación pueden favorecer u obstaculizar la producción de textos en el posgrado; y, por tanto, influir en su aprendizaje en este nivel educativo. En este artículo nos proponemos relevar representaciones sociales de la escritura y su evaluación e identificar características de las trayectorias estudiantiles que las condicionan. A tales efectos, realizamos un estudio de caso en una Maestría en Docencia Universitaria (MDU) en una universidad pública de Argentina, en la que entrevistamos a una cohorte de cursantes provenientes de distintas disciplinas e instituciones, con un diseño de análisis con base en la Teoría Fundamentada. Los resultados demuestran representaciones sociales que conciben, en mayor medida, la escritura como un acto mecánico y asocian su evaluación a la calificación. Así también las características de una trayectoria no se relacionan únicamente con su disciplina de origen, sino también por patrones sociales y profesionales que dotan de sentido la experiencia en el posgrado y favorecen u obstaculizan la percepción de cada estudiante como miembro de una comunidad discursiva. Dado que condicionan su recorrido académico, concluimos que conocerlas permite al cuerpo docente identificar divergencias y ajustar expectativas mutuas para incentivar la producción de conocimiento que el posgrado requiere.
As representações dos alunos sobre a escrita e sua avaliação podem favorecer ou dificultar a produção de textos em estudos de pós-graduação; e, portanto, influenciar sua aprendizagem nessa comunidade discursiva. Neste artigo, propusemo-nos a pesquisar as representações sociais da escrita, bem como sua avaliação, e a identificar as características das trajetórias dos alunos que as condicionam. Para isso, realizamos um estudo de caso em um Mestrado em Docência Universitária (MDU) em uma universidade pública da Argentina, no qual entrevistamos um grupo de alunos de diferentes disciplinas e instituições, com um desenho analítico baseado na Grounded Theory. Os resultados mostram representações sociais que vinculam, em maior medida, a escrita a um ato mecânico e sua avaliação à marcação. Da mesma forma, as características de uma carreira não estão relacionadas apenas à sua disciplina de origem, mas também com padrões sociais e profissionais que dão sentido à sua experiência de pós-graduação e favorecem ou dificultam sua percepção como membro de uma comunidade discursiva. Dado que condicionam o seu percurso acadêmico, concluímos que o conhecimento dessas representações permite que o corpo docente identifique divergências e ajuste as expectativas mútuas a fim de incentivar a produção de conhecimento que o programa de pós-graduação exige.
Students' representations of writing and its evaluation may foster or hinder the production of texts in university graduate studies, influencing their learning at that educational level. In this article, we aim to elicit these representations and identify characteristics of the students' paths that influence them. To fulfill this purpose, a case study was conducted in a Master Program in University Teaching (MDU) at a public university in Argentina. There, a cohort of students from different disciplines and institutions were interviewed. The interviews' analysis was based on Grounded Theory. The results show social representations that conceive, to a greater extent, writing as a mechanical act and associate its assessment to grading. Likewise, a career's characteristics are related to its discipline of origin and social and professional patterns that give meaning to the postgraduate experience and foster or hinder the student's perception as a member of a discursive community. These representations condition the students' academic path. Therefore, it can be concluded that knowing them will allow the teaching staff to acknowledge divergences and adjust mutual expectations to encourage the production of knowledge required at this educational level.
