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Marciria Castellani Rocha Oliveira
, Alia Barrios
Este artículo tiene como objetivo presentar los principales conceptos del Modelo Bioecológico de Urie Bronfenbrenner, reflexionando sobre sus aportes para la Educación Inclusiva, en general, y para la comprensión del posible efecto de las barreras actitudinales en los procesos de desarrollo y aprendizaje de las personas con discapacidad, en particular.Como perspectiva teórico-metodológica, el Modelo Bioecológico enfatiza el papel central de la persona en sus procesos de desarrollo y aprendizaje, al mismo tiempo que destaca la importancia de sus relaciones sociales en los diferentes ambientes que frecuenta. En esta perspectiva, la escuela, ambiente rico en interacciones sociales diversificadas, constituye un espacio privilegiado para el proceso de desarrollo humano de las personas con y sin discapacidad.Las barreras actitudinales se manifiestan como obstáculos para el establecimiento de interacciones personales con la reciprocidad y el afecto necesarios para la constitución de procesos proximales capaces de promover el desarrollo. Si bien el Modelo Bioecológico ha sido poco utilizado en investigaciones sobre Educación Inclusiva y barreras actitudinales, el análisis de su marco teórico permite señalar el potencial de esta perspectiva para comprender y estudiar los temas abordados, así como la responsabilidad de la escuela en la construcción de sensibilidades, motivaciones y habilidades fundamentales para el cuidado entre los seres humanos.
This article aims to present the main concepts of Urie Bronfenbrenner's Bioecological Model, reflecting on its contributions to Inclusive Education, in general, and to understanding the possible effect of attitudinal barriers on the development and learning processes of people with disabilities more specifically. As a theoretical-methodological perspective, the Bioecological Model emphasizes the central role of the person in their development and learning processes, while emphasizing the importance of their social relationships in the different environments they frequent. In this perspective, the school, an environment rich in diversified social interactions, constitutes a privileged space for the human development process of people with and without disabilities. Attitudinal barriers manifest themselves as obstacles to the establishment of personal interactions with the reciprocity and affection necessary for the constitution of proximal processes capable of promoting development. Although the Bioecological Model has been little used in research on Inclusive Education and attitudinal barriers, the analysis of its theoretical framework allows signaling the potential of this perspective for understanding and studying the topics addressed, as well as the responsibility of the school in building sensibilities, fundamental motivations and skills for care among human beings.
O presente artigo tem como objetivo apresentar os principais conceitos do Modelo Bioecológico de Urie Bronfenbrenner, refletindo sobre suas contribuições para a Educação Inclusiva, de forma geral, e para a compreensão do possível efeito das barreiras atitudinais nos processos de desenvolvimento e aprendizagem da pessoa com deficiência, de maneira mais específica. Enquanto perspectiva teórico-metodológica, o Modelo Bioecológico enfatiza o papel central da pessoa em seus processos de desenvolvimento e aprendizagem, sem deixar de ressaltar a importância de suas relações sociais nos diferentes ambientes que frequenta. Nessa perspectiva, a escola, ambiente rico em interações sociais diversificadas, constitui-se um espaço privilegiado para o processo de desenvolvimento humano das pessoas com e sem deficiências. As barreiras atitudinais se manifestam como entraves ao estabelecimento de interações pessoais com a reciprocidade e afetividade necessárias para a constituição de processos proximais capazes de promover o desenvolvimento. Embora o Modelo Bioecológico tenha sido pouco usado nas pesquisas sobre Educação Inclusiva e barreiras atitudinais, a análise de seu arcabouço teórico permite sinalizar as potencialidades desta perspectiva para a compreensão e o estudo dos temas abordados, assim como a responsabilidade da escola na construção de sensibilidades, motivações e habilidades fundamentais para o cuidado entre os seres humanos.
