¿De qué manera la lectura y la escritura se entraman en las prácticas áulicas de materias de primer año de las carreras de Humanidades? ¿Cómo acontece la “cultura letrada” en torno a los textos escritos y a las oralidades que configuran la función epistémica de cada disciplina? En este trabajo, analizaré, desde una perspectiva antropológica lingüística, la noción de participación como forma de estructuración y andamiaje de eventos letrados y de agencias sociales a partir del abordaje de escenas de literacidad académica. Estas reflexiones aportarán una comprensión de las prácticas letradas académicas como hechos socioculturales y como estrategias para el análisis del contexto en el que se entraman, circulan y se reproducen. En el mejor de los casos, permitirán problematizar los esquemas solidificados del campo universitario para la generación de prácticas más inclusivas, pero no menos rigurosas de relación con el universo de los textos y del conocimiento especializado.
How are reading and writing involved in the classroom practices of first-year subjects in Humanities majors? How does “literate culture” occur around the written texts and oralities that configure the epistemic function of each discipline? In this work, I will analyze, from a linguistic anthropological perspective, the notion of participation as a form of structuring and scaffolding of literate events and social agencies from the approach of scenes of academic literacy. These reflections will provide an understanding of academic literate practices as sociocultural facts and as strategies for the analysis of the context in which they are embedded, circulate and reproduced. In the best of cases, they will allow the solidified schemes of the university field to be problematized for the generation of more inclusive, but no less rigorous, practices in relation to the universe of texts and specialized knowledge.
Como a leitura e a escrita estão envolvidas nas práticas de sala de aula das disciplinas do primeiro ano do curso de Ciências Humanas? Como ocorre a “cultura alfabetizada” em torno dos textos escritos e das oralidades que configuram a função epistêmica de cada disciplina? Neste trabalho analisarei, a partir de uma perspectiva antropológica linguística, a noção de participação como forma de estruturação e andaimes de eventos letrados e agências sociais a partir da abordagem de cenas de letramento acadêmico. Estas reflexões proporcionarão uma compreensão das práticas letradas acadêmicas como fatos socioculturais e como estratégias de análise do contexto em que estão inseridas, circulam e se reproduzem. No melhor dos casos, permitirão problematizar os esquemas solidificados do campo universitário para a geração de práticas mais inclusivas, mas não menos rigorosas, em relação ao universo dos textos e do conhecimento especializado.