Este artículo aborda la responsabilidad médica profesional en los anuncios médicos, es-pecialmente en las redes sociales. Con la llegada de la pandemia de la Covid-19, los médi-cos, así como un sinnúmero de otros profesionales, obligados a alejarse de sus pacientes debido a la distancia social impuesta por el virus en los tratamientos electivos y ambula-torios, se lanzaron en las redes sociales sacando a la luz la discusión. sobre qué límites reglamentarios enmarcan sus anuncios. Se discute la naturaleza del anuncio médico, dis-tinguiendo entre propaganda y publicidad, especies del género publicitario. Finalmente, se discute el principio jonasiano de responsabilidad como marco teórico para sustentar las restricciones existentes en el ordenamiento jurídico brasileño, que actualmente son objeto de importantes cuestionamientos jurídicos y discusiones doctrinales porque, en teoría, reducen la libertad de expresión médica.
This article discusses professional medical liability about medical advertisements, especially on social networks. With the advent of the Covid-19 pandemic, doctors, as well as countless other professionals, compulsorily away from their patients due to the social distance imposed by the virus in elective and outpatient treatments, launched themselves on social networks, bringing to light the discussion about what limits regulations frame their advertisements. The nature of the medical advertisement is discussed, making a distinction between advertising and publicity, species of the advertisement genre. Finally, the jonasian principle of responsibility is discussed as a theoretical framework to support the existing restrictions in the Brazilian legal system, which are currently the subject of major legal questioning and doctrinal discussions because, in theory, they reduce the freedom of medical expression.
O presente artigo discute a responsabilidade profissional médica nos anúncios médi-cos, sobretudo, nas redes sociais. Com o advento da pandemia da Covid-19, os médicos, assim como inúmeros outros profissionais, compulsoriamente afastados dos seus pa-cientes pelo distanciamento social imposto pelo vírus nos tratamentos eletivos e ambu-latoriais, lançaram-se nas redes sociais trazendo a lume a discussão sobre quais limites normativos emolduram seus anúncios. Discute-se qual deve ser a natureza do anúncio médico, procedendo-se uma distinção entre propaganda e publicidade, espécies do gê-nero anúncio. E por fim discute-se o princípio da responsabilidade jonasiano como mar-co teórico para embasar as restrições já existentes no ordenamento jurídico brasileiro, que atualmente vêm sendo objeto de grandes questionamentos jurídicos e discussões doutrinárias por, em tese, reduzirem a liberdade de expressão médica.