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Nicolás Fleet
, Arturo Flores, Braulio Montiel, Álvaro Palma
Considerando las perspectivas de las mayores autoridades de universidades estatales-regionales (llamados rectores) y utilizando estadísticas públicas en educación superior, discutimos las fuentes de desigualdad regional en el sistema universitario chileno. A pesar de que hay escasa investigación sobre desigualdad regional en la educación superior chilena, este es un tema reconocido en debates globales. En este estudio, los testimonios de los rectores vinculan sus percepciones de desigualdad con las dimensiones históricas, políticas y administrativas que determinan el desarrollo de sus instituciones. Mientras el problema de la desigualdad regional viene de una tradición de centralización política, las transformaciones neoliberales que se imponen desde 1981 fueron señaladas por los rectores por institucionalizar patrones de mercadización que reforzaron “desigualdades de origen” para las universidades estatales-regionales. Desde los 2000, tendencias de masificación, regulación y protestas estudiantiles transformaron la educación superior, conduciendo a una reforma sectorial en 2018. Sin embargo, se observan desventajas competitivas que continúan limitando el rol público de las universidades estatales-regionales. Estrategias de desarrollo institucional emergen para compensar por estas desigualdades, diferenciando entre ganadores y perdedores de la educación superior neoliberal. Este artículo caracteriza los modos de reproducción y superación de desigualdades regionales entre universidades estatales bajo la política neoliberal.
Considerando as perspectivas das mais altas autoridades das universidades estaduais-regionais (chamados reitores) e utilizando estatísticas públicas no ensino superior, discutimos as fontes da desigualdade regional no sistema universitário chileno. Apesar de haver poucas pesquisas sobre desigualdade regional na educação superior chilena, este é um tema bastante conhecido no debate global. No presente estudo, os depoimentos dos reitores relacionam suas percepções de desigualdade com das dimensões históricas, políticas e administrativas que determinaram o desenvolvimento de suas instituições. Enquanto o problema da desigualdade regional remonta a uma tradição de centralização política, as transformações neoliberais que se impõem desde 1981 foram apontadas pelos reitores por institucionalizarem padrões de mercantilização que reforçaram estas “desigualdades de origem” em detrimento das universidades estaduais-regionais. Desde os anos 2000, tendências de massificação, regulação e protestos estudantis transformam a ensino superior, conduzindo a uma reforma no setor em 2018. Apesar destas mudanças, observase-que desvantagens competitivas continuam limitando o papel público das universidades estaduais-regionais. Estratégias de desenvolvimento institucional emergem para compensar estas desigualdades, diferenciando entre ganhadores e perdedores da educação superior neoliberal. Este artigo aborda os modos de reprodução e superação de desigualdades regionais entre universidades estaduais sob a política neoliberal.
Drawing on perspectives from top state-regional universities’ authorities (known as rectors) and public statistics on higher education, we discuss the sources of regional inequality in the Chilean university system. While there is scarce research on regional inequality for Chilean higher education, it is a well-recognized concern within global debates. In this study, the testimonies of rectors link perceptions of regional inequality to the historic, political, and managerial dimensions that have determined their institutions’ development. As the problem of regional inequality stems from a tradition of political centralization, the neoliberal transformations, imposed since 1981, were singled out by the rectors for institutionalizing patterns of marketization that reinforced “inequalities of origin” for state-regional universities. Since the 2000s, trends of massification, regulation, and student protests reshaped higher education, leading to sectorial reform in 2018. However, competitive disadvantages are seen to continue to hinder the public role of state-regional universities. Institutional development strategies emerged, under the direction of rectors, to compensate for such inequalities, differentiating between winners and losers of neoliberal higher education. This article characterizes the modes of reproduction and overcoming of regional inequalities among state universities under neoliberal policy.
